Aqueles que pretendem renegociar dívidas com bancos por meio do programa Desenrola Brasil, que teve início nesta semana, devem buscar informações apenas dentro dos canais oficiais das instituições financeiras, alertou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta quarta-feira (19).
A entidade divulgou um conjunto de orientações para que as pessoas não sejam vítimas de golpes aplicados por meio de links falsos que resultem no fornecimento de dados confidenciais e na realização de transações financeiras.
“Os cidadãos interessados em renegociar as dívidas dentro do Programa Desenrola Brasil só busquem informações dentro dos canais oficiais dos bancos que aderiram ao programa, como agências, no internet banking ou em seus aplicativos bancários. Se for negociar no internet banking, sempre digite você mesmo o endereço da instituição financeira”, destacou a Federação em nota.
Ainda de acordo com o alerta feito pela Febraban, caso haja a desconfiança sobre alguma proposta ou valor, o cliente precisa entrar em contato com o banco também por meio dos canais oficiais da instituição.
Apenas após a formalização do contrato firmado no âmbito do programa Desenrola é que os valores poderão ser debitados das contas bancárias. Caso a cobrança seja feita por boleto, é importante verificar se os pagamentos estão direcionados ao banco.
Além disso, a Febraban informou que não envia comunicados de renegociação de dívidas. “Caso receba qualquer mensagem com o logotipo da entidade e/ou de bancos, o cliente deve descartá-la e entrar em contato com os canais oficiais da instituição financeira, como agência, internet banking e aplicativo bancário”, destaca a Federação.
Saiba quais são as dicas para identificar links oficiais e falsos:
1) A principal dica é: verifique atentamente o endereço do site. Muitas vezes, o golpista usa domínios com grafia parecida com a empresa pela qual ele está tentando passar;
2) Nunca clique em links em e-mails, SMS, WhatsApp ou resultado de site de busca. Digite o endereço da empresa direto no navegador;
3) Verifique o layout: se há erros de grafia, uso excessivo de maiúsculas ou caracteres especiais, layout mal formatado;
4) Cuidado com selos de segurança: em alguns casos, o golpista usa de elementos visuais que passam confiança como selos de segurança.
Fonte: CNN Brasil