Da redação AJN1
Há 104 dias em greve, os servidores do Instituto Federal de Sergipe (IFS) permanecem em greve até que seja assinado o termo de acordo entre o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica e o Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Planejamento.
Com isso, cerca de sete mil alunos continuam sem aula. Quando a greve começou, no último mês de julho, os alunos do campus de Aracaju estavam na terceira semana de aula referente ao segundo semestre, isso porque o primeiro semestre deste ano foi concluído em maio devido à greve ocorrida ano passado. Resumo da ópera: mais uma vez o ano letivo está comprometido.
Para o representante do comando sergipano de greve, José Correia Neto, a maior dificuldade para o encerramento da greve é a assinatura do acordo.
“Na última reunião que aconteceu ficou acordado que o MEC enviaria os termos desse acordo. Esse envio era para ser feito há duas semanas e até agora nada. Nesse sentido, a culpa está no Governo e não no comando de greve. A assinatura do acordo garante para nós a forma como se dará a reposição dos trabalhos acumulados, os termos que se darão os reajustes, ele é fundamental, porque dará a certeza que o acordo será cumprido”, argumentou.
Quem não está muito satisfeito é o aluno Diego dos Santos. “É mais um ano letivo desperdiçado. Vamos ter que repor as aulas e isso não é bom para os estudos”, queixou-se ele.
Na próxima terça-feira (3), a categoria fará uma nova assembleia para estudar as diretrizes da greve e as respostas do governo.