ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 20:31:07

logoajn1

Professores da rede estadual paralisam nos dias 2 e 3 de agosto

Os professores da rede estadual decidiram paralisar as atividades nos dias 2 e 3 de agosto. A decisão é resultado da assembleia realizada na tarde de ontem (14), no Instituto Histórico e Geográfico, presidida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese).

 

De acordo com o professor Roberto dos Santos, vice-presidente do Sintese, a paralisação do magistério da rede estadual será marcada por um ato público no dia 2 de agosto em frente ao prédio da Secretaria do Estado da Fazenda de Sergipe (Sefaz). “Nós deliberamos paralisar as atividades nos dias 2 e 3 de agosto com uma ação em frente ao Sefaz, o órgão que está em processo de negação e descaso com os salários dos professores aposentados como, por exemplo, o parcelamento no pagamento dos proventos. Logo após o ato que será pela manhã, os professores irão ao Fórum Gumercindo Bessa”, revela.

 

Ação Judicial

 

Além da paralisação, os professores deliberaram entrar com uma Ação Judicial contra o Estado baseando-se na Lei 250, lei que obriga o governo reestruturar o Plano de Carreira da categoria.

 

“A categoria impetrará ação judicial contra o Estado para que se faça cumprir a Lei Complementar 250. A lei que garante o reajuste do piso para todos os níveis e também estabelece o método de recuperação da carreira. Desde o ano passado que a alegação do governador para não conceder o reajuste do piso e implementar a Lei 250 era o percentual da Receita Corrente Líquida que ultrapassava o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, desde abril que esse índice diminuiu e até o momento o governo não apresentou nenhuma proposta”,  pontua o vice-presidente.

 

Segundo o vice-presidente, o magistério da rede estadual decidiu ainda realizar uma audiência com a desembargadora Ana Lúcia dos Anos para discutir o julgamento da ação do Sergiprevidência em relação ao atraso nos pagamentos dos professores, além de aderir à greve nacional realizada pelas Centrais Sindicais. “Vamos buscar junto com a desembargadora Ana Lúcia dos Anjos uma resolução sobre o caso do Sergiprevidência e participaremos da greve nacional que está sendo articulada pela CUT, mas que ainda não tem data definida, pois entendemos que é necessário se somar a luta dos demais trabalhadores na resistência e garantir nossos direitos”, analisa.

Você pode querer ler também