Acompanhada por 150 alunos de escolas públicas de Canindé do São Francisco, autoridades locais, a tocha olímpica conheceu nesse sábado (28), o Cânion de Xingó, o principal monumento natural da região. Depois de percorrer mais de 80 quilômetros nas águas do Rio São Francisco, a chama circulou pelas ruas da cidade.
O trajeto do fogo olímpico em Canindé do São Francisco começou no Karrancas, um empreendimento turístico de onde partem os catamarãs para o Cânion do São Francisco. De lá, a tocha seguiu de barco pelo lago até o Paraíso do Talhado, trecho mais famoso do Cânion, deixa a represa de Xingó, desce para a prainha beira rio e segue para a cidade. No trajeto de três quilômetros pelas ruas do município, ela foi carregada por 10 pessoas. A cada 200 metros uma apresentação cultural foi realizada para tornar o momento ainda mais especial.
A primeira condutora da tocha olímpica em solos sergipanos foi Glícia Vasconcelos, 23 anos, moradora de Canindé. “Espero que essa imagem circule pelo mundo e ajude a transformar em realidade o potencial turístico que temos”, comentou.
Antônio Vilmar, 18 anos, que não tem a perna direita, não deixou a deficiência o impedir de praticar esportes. “Foi uma emoção muito grande. Não tenho nem como descrever”, comentou.
De Canindé, a tocha seguiu para Poço Redondo, depois para Glória, Dores e terminou o dia na capital Aracaju.
Canidé de São Francisco
A 210 quilômetros de Aracaju e 310 quilômetros de Maceió, Canidé de São Francisco guarda um pouco da história da ocupação humana na América e da memória do Cangaço. Junto com os municípios de Poço Redondo (SE), Piranhas (AL) e Olho D'Água do Casado (AL), forma um roteiro integrado diversificado com opções para diversos perfis de turistas.
