ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 20:25:29

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Governo criará unidade de conservação estadual em Siriri

O governador do Estado, Jackson Barreto, recebeu na tarde desta quarta-feira, 08, o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Olivier Chagas, o prefeito de Siriri, José Rosa, e os secretários de Meio Ambiente dos municípios de Nossa Senhora das Dores, Antônio Reis, e de Capela, Lucival Vieira, para tratar sobre a proposta de criação da Unidade de Conservação Estadual na Mata do Cipó, no município de Siriri.

De acordo com o Olivier Chagas, todos os estudos para a criação dessa unidade já foram realizados e essa ação visa, além da preservação do meio ambiente, garantir a manutenção dos recursos hídricos locais. “Ao total, são mais de 59 hectares de Mata Atlântica, e é importante a gente destacar que naquela área existem alguns mananciais para abastecer, tanto a cidade de Capela, como Dores e Siriri. Então, nesse momento de seca e de crise hídrica, essa é uma demonstração de responsabilidade do Governo do Estado com a população, com a sociedade de hoje e, principalmente, com as futuras gerações”.

A criação dessa unidade já havia sido referenciada pela comunidade do entorno e por autoridades convidadas, através da Consulta Pública, realizada em novembro de 2014, no povoado Mata do Cipó. Ela está inserida na categoria de uso sustentável, e receberá o nome de Área de Interesse Ecológico Mata do Cipó.

O secretário ressaltou ainda que foram elencados quatro objetivos principais dentro desse projeto, que são: proteger o remanescente de vegetação nativa do bioma da Mata Atlântica existente; realizar pesquisas científicas; realizar campanhas permanentes de educação ambiental e implantar o turismo ecológico, a fim de promover a convivência sustentável da comunidade do entorno com a área a ser protegida.

Para Jackson, as criações de Unidades de Conservação Estaduais trazem, entre outros benefícios, o incremento de ações do Ministério do Meio Ambiente. “Isso porque, dessa forma, estamos desenvolvendo ações previstas nas convenções internacionais, e na Agenda 21, que é um plano de ação a ser adotado de maneira global, nacional e local por organizações do sistema das Nações Unidas, pelos governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente”, explicou.

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