ARACAJU/SE, 3 de maio de 2024 , 19:54:00

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Em discurso, Trump volta a repudiar imigração ilegal nos EUA

 

Durante um discurso para sua campanha presidencial, o ex-presidente americano Donald Trump intensificou a retórica anti-imigração, nessa quarta-feira (3), ao chamar imigrantes ilegais de “animais” e “não humanos”. Na ocasião, o republicano apareceu com agentes da lei e descreve casos criminais que envolvem suspeitos de entrarem ilegalmente no país, alertando que a violência e o caos vão “consumir” os EUA, caso ele não ganhasse as eleições.

“Os democratas dizem: ‘Por favor, não os chame de animais. Eles são humanos.’ Eu disse: ‘Não, eles não são humanos , são animais’”, disse Trump durante o comício de Michigan.

Em um outro discurso, em Wisconsin, Trump também adotou um tom igualmente agressivo, descrevendo a corrida presidencial como uma “batalha final” na nação. O republicano prometeu que iria acabar com a “saque, violação, massacre e destruição dos nossos subúrbios, cidades e vilas americanas”.

Ele aproveitou para comentar sobre o caso de Laken Riley, estudante de enfermagem de 22 anos da Geórgia que foi supostamente assassinado por um venezuelano que estava em situação ilegal nos EUA, dizendo que alguns imigrantes são “subumanos”.

O republicano também comentou sobre outros casos de americanos que foram supostamente mortos por imigrantes ilegais, caso o de Ruby Garcia, de 25 anos, assassinado no mês passado. Segundo o ex-presidente, ele teria conversado com a família de Garcia. No entanto, a irmã do jovem negou o contato. Em discursos ainda mais agressivos, Trump afirmou que os imigrantes, que fogem de prisões e asilos, alimentam a violência no país. A fala é refutada por alguns especialistas, que afirmam que pessoas em situação ilegal nos EUA não cometem crimes violentos a uma taxa mais elevada.

Ao todo, cerca de 38% dos republicanos citaram a imigração como principal questão que precisa de melhoria no país, informou uma pesquisa do instituto Ipsos, publicada pela agência de notícias Reuters.

Mais de 6,1 milhões de pessoas foram detidas ao entrar ilegalmente nos Estados Unidos durante o governo atual, o maior contingente de todos os tempos.

Fonte: VEJA

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