ARACAJU/SE, 2 de maio de 2024 , 20:34:49

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EUA veta entrada da Palestina na ONU

 

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vetou, nessa quinta-feira (18), a entrada do Estado da Palestina na entidade. Por ser um integrante permanente do conselho, os Estados Unidos vetaram a adesão.

O resultado da votação ficou em 12 votos favoráveis, um contrário e duas abstenções. Em discurso, o Brasil, que reconhece a soberania do Estado da Palestina desde 2010, pediu para que os demais países “cumprissem plenamente com suas obrigações internacionais”, e orientou o voto favorável, apesar de não poder participar do pleito.

“Reiteramos, portanto, nosso apoio inabalável à Palestina em sua busca por mais reconhecimento internacional por meio de canais diplomáticos. Ao incentivar os 54 países restantes que ainda não reconheceram a Palestina como um Estado soberano, também recebemos com satisfação os anúncios recentes de países que expressaram vontade de fazê-lo no futuro próximo”, declarou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, em Nova York.

A Palestina aguarda resposta de sua candidatura para aderir à ONU desde 2011, quando fez o pedido pela primeira vez. No ano seguinte, os palestinos obtiveram status de observador, juntado-se à Santa Sé.

Para que a adesão se concretizasse e o Estado obtivesse plenos direitos na entidade internacional, a entrada precisava ser aprovada pelo Conselho de Segurança e, depois, por 2/3 da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas.

Mauro Vieira também afirmou que integrantes da ONU devem discutir formas de garantir a base jurídica que dá às autoridades palestinas o direito a soberania sob o território e proíbe sua anexação e ocupação por outros Estados.

“A paz e a estabilidade no Oriente Médio só podem ser alcançadas quando as aspirações legítimas do povo palestino pela autodeterminação e soberania forem atendidas”, disse o chanceler.

Ao contrário do posicionamento brasileiro, os Estados Unidos não acreditam que uma resolução do Conselho de Segurança aprovando que o Estado palestino se torne integrante pleno da organização ajude a concretizar a chamada solução de dois Estados.

Fonte: Poder360

 

 

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