ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 21:53:02

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Enchentes no RS: Prefeitura de Porto Alegre cogitar criar ‘cidades provisórias’ para desabrigados

 

A Prefeitura de Porto Alegre está discutindo internamente a possibilidade de criar espaços com estruturas provisórias, chamados de “cidades provisórias” para atender a população atingida pelas enchentes. O tema deverá ser discutido em reuniões entre autoridades municipais e estaduais com a comitiva presidencial que estará na capital nesta quarta-feira (15).

Um dos locais apontados inicialmente para receber estruturas temporárias é o Complexo Cultural do Porto Seco, na Zona Norte da capital, que é um dos imóveis pertencentes ao município com maior área disponível. Entretanto, não está descartada a possibilidade de que outros terrentos que pertençam ao governo do estado ou à União também possam ser usados para receber as pessoas atingidas pelas enchentes, como a área utilizada pela Trensurb, também na Zona Norte.

A intenção da prefeitura, ainda em construção, é que 10 mil pessoas possam ser acolhidas nestas estruturas provisórias. Nessa terça-feira (14), o assunto seguia em discussão interna na prefeitura, em avaliação no âmbito de gestão e ainda sem detalhes definidos. Também não há previsão de quando a proposta deverá ser colocada em prática.

‘Abrigos alternativos’ para pessoas em regime semiaberto

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), levantou a possibilidade da criação de “abrigos alternativos” para pessoas que estão em regime semiaberto, em meio às chuvas no Rio Grande do Sul.

Em post no X no sábado (11), ele escreveu que se preocupa com a presença dessas pessoas nos abrigos comuns. “Não podemos expor a população a conflitos de segurança dentro dos espaços”.

Segundo o prefeito, há alinhamento com o estado do RS e com o Ministério Público para a criação dos abrigos alternativos. “Mas precisamos do entendimento do Judiciário e da Defensoria”.

A prefeitura contratou segurança privada para abrigos e anunciou instalação de câmeras. Até então havia 103 abrigos com vigilância privada. Destes, 19 têm suporte 24 horas e 84 das 19h às 7h.

Fontes: Correio do Povo e UOL

 

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