ARACAJU/SE, 26 de abril de 2024 , 16:29:09

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Estelionatário que agia em agências bancárias sergipanas é preso

A Polícia Militar de Sergipe, por meio da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), prendeu Luiz Eduardo Vilar de Araújo, 24 anos, suspeito de estelionato, na manhã do sábado, 20, no bairro Pereira Lobo, em Aracaju.

 

A equipe do Serviço de Atendimento a Acidentes de Trânsito (SAAT) da CPTran transitava pela avenida Augusto Franco, nas imediações do Estádio João Hora, quando suspeitou de um indivíduo que jogou um objeto no chão e foi abrigar-se em uma parada de ônibus. Durante abordagem e revista pessoal, os policiais, ao comando do cabo Luciano Costa, encontraram a quantia de R$ 1.785,00 em dinheiro, dois cartões de crédito em nome de terceiros, bem como comprovantes de pagamentos e transferências bancárias de altos valores.

 

Segundo relato de Luiz Eduardo aos policiais militares, este agia dentro dos autos-atendimentos dos bancos. “Ele instalava um pedaço de madeira no compartimento onde é introduzido o cartão, de forma que o prendesse na máquina, impedindo sua retirada – procedimento conhecido popularmente como ‘chupa cabra’. A partir daí, o infrator se apresentava de maneira solícita para o cliente, oferecendo-lhe um falso número de contato do banco. Entretanto, ao efetuar a ligação, o cliente passava, sem perceber, a manter contato com um comparsa de Luiz Eduardo, o qual, dentre outras informações, conseguia extrair dados de segurança necessários para autenticação da movimentação bancárias, tais como senhas e dados pessoais”, informou o cabo Luciano Costa.

 

Após a saída da vítima, o suspeito retirava o cartão do cash, e, de posse das informações repassadas pelo comparsa, passava a movimentar as contas das vítimas. Desta forma, efetuava saques e transferências máximas permitidas, bem como a quitação de licenciamento de veículos de outros estados, os quais foram anotados em uma caderneta apreendida pela polícia.

 

Ainda segundo relatos do infrator, sua preferência em agir no Banco do Brasil se dava por ser um banco de liberação de maior limite fora do expediente e em finais de semana, pela ausência de funcionários para o repasse das devidas orientações. Luiz Eduardo Vilar de Araújo e todo o material com ele apreendido foram encaminhados à Delegacia Plantonista para as providências necessárias.

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