Da redação, AJN1
As circunstâncias nas quais aconteceram o assassinato do interno do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Compecan), Wesley Santos da Silva, o “Pinto”, 33, serão apuradas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e através de inquérito administrativo pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc). A apuração deve indicar de onde partiu o disparo que vitimou o interno, que chegou a ser encaminhado ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju, onde veio a óbito. O crime aconteceu na tarde desta quarta-feira (30), no Pavilhão 3.
Familiares denunciam o fato de Wesley ter sido morto com um tiro nas costas, conforme atestado de óbito emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), já que não seria permitido o uso de armas com munição letal no interior da unidade prisional. Além disso, eles questionam a informação que o interno foi ferido durante uma confusão no interior do presídio, pois, não teriam sido encontradas lesões, além da provocada por arma de fogo, no corpo dele.
De acordo com o diretor do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe), Agenildo Júnior, o pátio do Pavilhão onde ocorreu o crime é monitorado por câmeras de segurança e as imagens já foram recolhidas e serão encaminhadas nesta quinta-feira à Polícia Civil. “As imagens mostram que houve uma briga. Tumulto, agressões, socos, entre outras situações”, revelou Agenildo Júnior, acrescentando que a Corregedoria da Sejuc já instaurou procedimento administrativo para apurar o caso e a a conclusão será remetida a unidade PC.
O vereador de Aracaju Anderson de Tuca, que é irmão de Wesley, informou que a família vai tomar as medidas cabíveis. “Conflito em um presídio não há determinação de ter alguém armado. Ele morreu mediante disparos, não tem escoriações pelo corpo”, disse. A informação é que o interno estava preso por conta de embriaguez ao volante