Da redação,
Joangelo Custódio
O líder do Governo Federal no Congresso, André Moura (PSC-SE), defensor ferrenho do presidente Michel Temer (PMDB), pode perder o prestígio caso aconteça a renúncia ou processo de impeachment de Temer, acusado por um dos donos da JBS de ter dado aval para a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Com a imagem do “patrão” manchada, André corre o risco de naufragar junto com a embarcação do peemedebista mor e ver prejudicada sua suposta candidatura ao governo do Estado para o ano que vem.
Mas há quem diga que, se Temer for mesmo afastado e André perder a famigerada Liderança do Congresso – posição que vai demorar para outro sergipano ocupar, embora André seja natural de Salvador (BA) – pode acontecer um efeito reverso e André se dedicar mais ao pleito de 2018, evidenciando suas intenções de ser o chefe do Executivo do Estado, peitando, inclusive, aspirações dos senadores Eduardo Amorim (PSDB) e Antonio Carlos Valadares (PSB), seus confrades e atuais aliados.
A AJN1 tentou contato com o parlamentar, mas não obteve sucesso.