ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 21:04:24

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Belivaldo dá sinais de que não dará reajuste do magistério

Da redação, AJN1

O governador Belivaldo Chagas (PSD) deu sinais de que não irá aprovar o reajuste de 4,1% solicitado pelo Sindicato dos Professores de Sergipe (Sintese) neste ano. Durante entrevista a uma emissora de rádio local na manhã desta terça-feira (27), ele afirmou que o aumento sobre o piso representa R$5  milhões por mês, o que pode sobrecarregar a folha salarial.

“Eu tenho um apreço por todos os servidores, mas é importante fazer gestão com responsabilidade financeira. O magistério pede o pagamento do piso, que é um direito, mas representa um aumento na ordem de 4,17%, cerca de R$5 milhões a mais por mês na folha do Estado”, disse o chefe do Executivo estadual.

E continuou pragmático: “Em tempos de dificuldade econômica, só posso fazer isso quando tiver a garantia dos recursos. Sigo trabalhando, sim, principalmente para trazer o pagamento dentro do mês para mais categorias.”

Sintese rebate

Sobre a declaração de Belivaldo, o Sintese afirma que o governador dá continuidade a uma política de negação do direito do magistério, iniciada nas gestões passadas, o que levou ao “empobrecimento da categoria”.

“Fizemos estudos junto ao Dieese e o apurado aponta que não há crise, uma vez que há crescimento de receitas no Estado”, diz a professora Leila, que comanda a comunicação do sindicato.

Protesto

Na próxima quinta-feira, dia 29, às 8h, no Calçadão da rua João Pessoa, no Centro da Capital, a categoria realiza uma aula pública para apresentar os dados levantados nos documentos oficiais do próprio  Estado e pra cobrar que o governador “abra as contas”.

“A classe vai mostrar que a crise financeira propagada pelo Governo Belivaldo é ‘fake’ e que existe condições reais do Governo ter uma política de valorização dos servidores públicos estaduais. Na aula, será mostrada, também, que a situação financeira da Secretaria de Educação é bastante confortável para assegurar o reajuste do piso dos professores de 4,17%, bem como a executar uma política de melhoria da qualidade da educação e das escolas”.

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