O pastor Daniel Fortes aguarda apenas que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) lhe entregue o diploma de terceiro suplente para requerer junto a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) a vaga de deputado estadual, aberta com a suspensão da posse do ex-vereador Tijói Barreto Evangelista, o Adelson Barreto Filho, que é responde a processo por improbidade administrativa e é um dos alvos da operação "Indenizar-se", realizada em conjunto pelo Ministério Público de Estadual (MPE) e Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap).
O afastamento do parlamentar, que assumiu o cargo no dia 2, ocorreu em função de um mandado de segurança concedido pelo desembargador Roberto Porto ao Partido Ecológico Nacional (PEN), no qual solicitava a suspensão da posse. Consta na decisão do desembargador que na concessão do habeas corpus, quando da prisão do então vereador Tijói Barreto, foi determinada a suspensão do exercício das funções públicas dele, bem como a de qualquer outra para qual viesse a ser nomeado até o encerramento da instrução processual penal.
Em sua decisão o magistrado considera incabível a manutenção do ex-vereador no exercídio cargo de deputado estadual em função da decisão judicial que o impede de exercer qualquer função pública. Quanto a convocação do suplente Daniel Fortes, o desembargador Roberto Porto entendeu que "não há urgência para análise deste pleito nesta fase processual".
Em entrevista ao programa Fala Sergipe, da Mix FM, o pastor informou que vai comparecer ao TRE ainda na manhã de hoje (9) para solicitar o diploma. Daniel Fortes lembrou que anteriormente chegou a conversar com o presidente da Alese, Luciano Bispo, sobre a situação de Tijói e a resposta que obteve foi que se ele chegasse na Assembleia com o diploma, seria empossado. "Vou requerer o diploma de terceiro suplente ao TRE e vou à Assembleia. Quero vir se o remédio que valeu para Tijoi vai valer para mim", finalizou.
