O Movimento Advocacia pela Democracia, a Frente Brasil de Juristas pela Legalidade e a Frente Sergipana Brasil Popular promovem na tarde desta sexta-feira, (17), o Ato pela Democracia, no auditório do Sindicato dos Bancários. Na oportunidade, estará presente como palestrante o deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro e ex-presidente da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), Wadih Damous, que tem se notabilizado pela sua oposição ao impeachment de Dilma, com consistentes argumentações técnicas, legais e constitucionais.
Em artigo sobre o tema, Damous afirmou que “ao contrário do que dizem, o impeachment não é um processo estritamente político. É também e, sobretudo, um julgamento jurídico. Dizer simplesmente que é uma ‘questão política’ significa rebaixá-lo a um jogo de vale-tudo, onde o Congresso poderia julgar contra a Constituição”.
Ainda durante a atividade, será lançado o livro “A Resistência ao Golpe de 2016”, organizado pelos juristas Carol Proner, Gisele Cittadino, Marcio Tenenbaum e Wilson Ramos Filho, reunindo artigos de advogados, professores, jornalistas, cientistas políticos, artistas, arquitetos e lideranças de movimentos sociais do Brasil e de outros países, como Afrânio Silva Jardim, Agostinho Ramalho Marques Neto, Baltasar Garzón Real, Boaventura de Sousa Santos, Eduardo Guimarães, Gilberto Bercovici, Giovanni Alves, Guilherme Castro Boulos, Jandira Feghali, João Pedro Stedile, Lenio Luiz Streck, Leonardo Avritzer, Leonardo Boff, Luís Nassif, Luiz Gonzaga Belluzzo, Marcelo Neves, Miguel do Rosário, Pedro Estevam Serrano, Ricardo Lodi Ribeiro, Samuel Pinheiro Guimarães, Wadih Damous, dentre outros.
De acordo com advogado sergipano Lucas Rios, integrante do Movimento Advocacia pela Democracia, a atividade “insere-se no contexto de luta contra o golpe, que vem sendo promovida por diversos setores sociais em todo o país. Neste contexto, a presença de Wadih Damous, quadro político e jurídico destacado, bem como o lançamento do livro servirão para fomentar ainda mais a coesão e a articulação das forças sociais contra-golpistas em Sergipe, somando-se ao amplo movimento nacional ora em curso, que não reconhece o governo interino e ilegítimo”.
Com informações da Frente Sergipana Brasil Popular
