ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 20:46:10

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Eduardo Cunha nega “vingança” e sessão do impeachment inicia em clima de confusão

Da redação, AJN1

 

Na tarde deste domingo (17), a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff começou precisamente às 14h com uma dose de confusão e interrupção. Vários protestos contra a petista e intervenções favoráveis deixaram o Salão Verde e o plenário da Casa em desordem, que está superlotado por congressistas, seus familiares, jornalistas e assessores.

 

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pouco antes do início da sessão, negou veementemente que tenha agido por vingança contra Dilma. "São 50 pedidos de impeachment, como poderia dizer que é vingança? A suposta prática do crime existiu", disse Cunha na entrevista.

 

Nos primeiros minutos da sessão, mais confusão. Vários gritos de ordem dos dois lados, faixas e muito barulho. Governistas chegaram a abrir uma faixa "fora, Cunha" na Mesa da Câmara, logo atrás de Cunha. O peemedebista mandou retirar a faixa afirmando que esse tipo de manifestação era proibido.

 

No pronunciamento de Jovair Arantes (PTB-GO), relator do pedido de impeachment, a balburdia acabou interrompendo o discurso. O petebista é favorável da abertura do processo sob o argumento de haver fortes indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade.

 

Cunha pediu serenidade aos deputados: "Façam a luta política em seus discursos. Mas tem que ter respeito."
 

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