ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 21:10:25

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Ideologia de gênero e diversidade sexual é retirada de Plano Estadual de Educação

Por AJN1

 

A ideologia de gênero e diversidade sexual, ponto que gerava polêmica em alguns grupos, foi retirado do projeto do Plano Estadual de Educação que foi votado e aprovado na tarde de ontem,31. Com a inclusão de Sergipe, nos 14 estados onde o projeto foi aprovado, 9 excluíram trechos que traziam discussão relativas à identidade de gênero.  

 

Em Sergipe, como nos demais estados, a bancada evangélica teve papel decisivo na supressão da questão do Plano Estadual de Educação. O deputado Pastor Antônio dos Santos (PSC), foi o autor da emenda que retirou a ideologia de gênero e diversidade sexual no âmbito educacional sergipano.

 

 

No entendimento do parlamentar, discutir tal tema, iria de encontro ao modelo tradicional da família e estimularia a sexualização infantil.

 

“Essa é uma vitória do Parlamento sergipano, da sociedade e de todos os cristãos que defendem a família. Implantar a ideologia de gênero e a diversidade sexual nas escolas não contribui na educação das crianças, mas destrói a família, proporcionando estímulo a sexualização infantil. Os filhos devem ser educados a partir dos princípios dos pais. Havia o argumento de que se as crianças aprenderem cedo sobre a diversidade de gênero seriam mais tolerantes, o que não há fundamento. A ideologia de gênero representa uma distorção completa ao conceito de homem e mulher”, afirmou Pastor Antônio.

 

Trecho Polêmico

 

Sancionado em 25 de junho de 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE), determina que os Estados e os Municípios elaborem os próprios planos para que as metas sejam monitoradas e cumpridas localmente nos próximos dez anos e incluía no texto original, o ensino sobre a diversidade sexual e de gênero nas escolas. O trecho foi vetado pelo Senado Federal, cabendo aos estados a inclusão ou não.

 

A ideologia de gênero afirma que o homem e a mulher não se diferenciam pelo sexo, mas pelo gênero, cabendo ao indivíduo fazer esta escolha. Determinar alguém como homem ou mulher seria “apenas uma construção socialmente imposta ao ser humano, por meio da família, da educação e da sociedade”. A proposta era levar até às redes de ensino discussões sobre questões relacionados à sexualidade e combater a homofobia. 

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