ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 21:21:40

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Jackson não comunga da possibilidade de André no PMDB

 

Da redação, AJN1

A imprensa já ventilou o assunto pelos quatro cantos do Estado. Nos corredores políticos, o tema é restrito e ninguém emite opinião publicamente, apenas cochicham de canto de boca. E a pergunta continua: André Moura, líder do governo na Câmara, vai mesmo deixar o pequeno e inexpressivo PSC para se filiar, a mando de Michel Temer, ao poderoso PMDB, partido fundado em Sergipe com a ajuda do atual governador Jackson Barreto?

A possibilidade existe e está tirando o sono da cúpula peemedebista em Sergipe, liderada por Jackson, Benedito Figueiredo e João Augusto Gama, históricos filiados desde o antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido político que não segue uma linha ideológica e se consolidou como grande agregador de quem fica em cima do muro, seja de direita ou de esquerda, um partido de todas as vertentes.

Se a filiação se profetizar, André será o grande causador da discórdia no PMDB sergipano. Jackson, inclusive, tem comentado a assessores íntimos que “não suporta a ideia” e que a presença dele dentro do PMDB vai fragilizar os pilares do próprio partido e de todo o bloco governista, já que André viria para o PMDB como candidato certo a disputar uma vaga no senado, ao lado de Jackson, contrariando o atual cenário construído com o PT, rifando Rogério Carvalho (PT) de compor a chapa majoritária.

O problema é que André é um “arquirrival” com longo histórico de conflitos com o grupo de Jackson. Aliás, andarem se “engalfinhando” publicamente nas emissoras de rádios sem os devidos “zelos” que prezam a cordialidade e os homens de “língua polida”. Além disso, André foi um dos principais articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e não seria bem-vindo neste bloco.

O próprio André Moura andou admitindo que recebeu convites do PMDB e, também, de outras siglas. “Convites para mudar de partido são comuns em Brasília.”

Uma vez filiado, é fato que André mandará no partido no âmbito estadual e a conduta dele será a seguinte: os inconformados, que se mudem. Neste caso, Jackson sairia pelas portas dos fundos.

 

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