Da redação, AJN1
Os professores da rede municipal de Aracaju cruzaram os braços nesta quarta-feira (23) com o objetivo de chamar a atenção da sociedade, e do prefeito Edvaldo Nogueira, para o que a categoria classifica de “desvalorização e retirada de direitos”. Entre as pautas de reivindicação, uma velha conhecida: reajuste salarial.
O protesto da classe docente funcionou, tanto é que o chefe de Gabinete do prefeito, Rildomar Freire, recebeu uma comissão do Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) com o objetivo de abrir um canal de diálogo.
Na companhia dos secretários municipais do Planejamento, Orçamento e Gestão, Augusto Fábio, e da Educação, Cecília Leite, o chefe de gabinete frisou que a Prefeitura, neste momento, não tem condições de conceder o reajuste.
Numa explicação técnica, o secretário Augusto Fábio mostrou que a concessão do aumento salarial impactaria, significativamente, a folha de pagamento da Prefeitura de Aracaju e comprometeria a regularidade do pagamento da folha salarial, tanto desta categoria, quanto dos demais servidores públicos municipais.
“Apresentamos em números o porquê da não concessão, neste momento, de reajuste salarial a essa importante categoria. Não podemos reajustar os salários dos servidores e não ter como manter a regularidade do pagamento da folha, a qual teria um crescimento vegetativo e nos impediria de assegurar os direitos reconhecidos por esta gestão, como a titulação, progressão, triênio”, disse o secretário municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Já a secretária Cecília Leite ressaltou que, em Aracaju, nenhum professor da rede municipal de ensino tem vencimento abaixo do piso salarial da categorial.
Até o fechamento desta matéria, AJN1 não conseguiu contato com o presidente do Sindipema, professor Adelmo Meneses, para comentar o assunto. Tão logo consiga, ao texto será acrescido.