Da redação, AJN1
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou hoje (6) o 2º Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (Lira), realizado em Aracaju entre os dias 7 e 11 de março deste ano.
De acordo com o Lira, o índice de infestação na capital sergipana é de 0,9, considerado de baixo risco ou satisfatório, o menor registrado nos últimos oito anos.
Dos 42 bairros de Aracaju, 25 foram classificados em baixo risco; 17 em médico risco, e nenhum bairro com classificação de risco de epidemias.
No entanto, dentre os bairros com médio risco, que obtiveram classificação acima de 2,0, estão o Ponto Novo e o Getúlio Vargas, com índices de infestação de 2,0 e 2,3, respectivamente.
Os números positivos, segundo a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Thaíse Cavalcante, são frutos das ações desenvolvidas pelos agentes de endemias e comunitários de saúde, bem como dos soldados do Exército, que se somaram ao combate do Aedes aegypti durante 90 dias, além da sociedade em geral. “Mas apesar do resultado, a população, que tem colaborado efetivamente no combate ao mosquito, deve permanecer em alerta”.
Os criadouros mais comuns do mosquito continuam sendo os depósitos de água, a exemplo das lavanderias, e os depósitos domiciliares, como vasos, pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desusos. “Vamos continuar trabalhando para não deixar o mosquito se desenvolver e nem adoecer mais pessoas”, disse Thaíse.
Dengue, chikungunya e zika
Quanto aos casos de doenças transmitidas pelo Aedes, foram registrados este ano 731 casos de dengue, 289 de chikungunya e 188 da zika. Já de microcefalia, foram registrados, no total, 48 casos, sendo seis confirmados, cinco descartados, quatro óbitos e 33 investigações.
No mês de março deste ano, segundo a coordenadoria do Programa Municipal de Controle da Dengue, não houve notificação de bebês que nasceram com microcefalia.