ARACAJU/SE, 2 de dezembro de 2024 , 4:13:20

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Casos de violência urbana marcaram atendimentos no Pronto Socorro do Huse

Da redação, AJN1 com informações da SES

 

Da última sexta-feira (5) até ontem (10) – quarta-feira de Cinzas, o Pronto Socorro do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) registrou 1.340 atendimentos. Desse total, 217 ficaram internados e em observação para novos procedimentos.

 

Os traumas ocasionados por acidentes motociclísticos somaram 55 atendimentos, com 22 internamentos. As vítimas dos acidentes automobilísticos entraram para as estatísticas em menor proporção. Foram 11 atendimentos, sendo que apenas duas vítimas ficaram internadas.

 

“Os atendimentos realizados no pronto socorro aconteceram dentro do planejamento entre as equipes e a gestão. O Huse contou com todo o esquema montado para os atendimentos comuns nessa época do ano com equipes de plantão para garantir a assistência no Carnaval. Tudo funcionou perfeitamente”, destacou a superintendente do Huse, Lycia Diniz.

 

O destaque durante a folia carnavalesca foi para a violência urbana. Foram atendidas 25 vítimas de arma de fogo, sendo que, 18 delas permanecem hospitalizadas. Já as vítimas de arma branca somaram nove, com quatro internações.

 

De acordo com o diretor clínico do Huse, Marcos Kroger, a partir da noite de domingo houve um aumento no número de baleados e também as vítimas do trânsito, a maioria relacionada ao uso de álcool e outras drogas ilícitas. "Do ponto de vista cirúrgico, tivemos um carnaval agitado. Já do ponto de vista clínico, tivemos a falta de apoio do município que lotou o nosso Pronto Socorro com casos de baixa complexidade (febres e viroses) além das intoxicações alimentares, desidratações e excesso do uso de álcool”.

Baixa complexidade

 

A ortopedia e sala de sutura somaram 315 atendimentos. Desse total, 78 ficaram hospitalizados para realização de novos exames. Na Área Azul adulto foram 714 pacientes atendidos e com 68 internamentos. Já o Pronto Socorro pediátrico e a Área Azul infantil receberam 244 pacientes. Desse total, de acordo com a classificação de risco, 41 ficaram internados.

 

Para o coordenador do Pronto Socorro, Vinícius Vilela, o apoio e monitoramento organizado pela rede da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e Complexo Regulatório de Sergipe foram fundamentais para a agilidade no atendimento e redirecionamento do paciente de acordo com o perfil de cada um, ajudando a não sobrecarregar o Huse.

 

“A Central de Regulação e a FHS deram um apoio fundamental para a organização do fluxo direcionado para a nossa porta no Huse. Eles ficaram responsáveis por todas as transferências dos pacientes e também o seu redirecionamento para os Hospitais Regionais. No Huse, apenas média e alta complexidade, como é o perfil”, concluiu.

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