ARACAJU/SE, 16 de abril de 2024 , 2:53:30

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Médicos da rede municipal de Aracaju paralisam atividades por 24 horas

Joângelo Custódio, da redação AJN1

 

Os médicos da rede municipal de Aracaju cruzaram os braços por um período de 24h nesta quarta-feira (11). A categoria realizou um manifesto em frente à sede da Secretaria Municipal de Saúde e acusa a Prefeitura de descumprir os acordos firmados no último mês de junho, mais precisamente no dia 30, quando encerrou a greve, a exemplo do não pagamento de gratificação e o reajuste de 5% que ainda não foi repassado.

 

O presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed/SE), João Augusto disse que a categoria não quer entrar o ao de 2016 com pendências referentes à 2015.

 

“Estamos há quatro meses esperando o pagamento daquilo que fora acordado e assinado pelo secretário Luciano Paes, como o reajuste de 5% que não foi pago aos médicos no retroativo de maio. Tivemos de agosto até outubro diversas tratativas com o secretário, que afirmou ser cumprido os acordos e até agora nada foi feito. Não queremos entrar no ano de 2016 discutindo um anúncio feito em maio e um pagamento que era pra ser feito em 2015. Essas são as maiores gravidades, só estamos reivindicando essas questões”, detalhou o médico sindicalista.

 

Prefeitura

 

O secretário de Saúde da capital, Luciano Paes, confirmou que existe uma pendência com relação à data base dos médicos, mas há pontos no acordo em que o Sindimed não cumpriu.

 

“Eles fizeram uma greve que durou cerca de 30 dias, à época, e nós negociamos que esses 30 dias sejam repostos com compensação para que a população não seja prejudicada. Negociamos isso com eles e o sindicato ainda não reconheceu essa compensação. Ficou de entrarmos num acordo e abrirmos mão da ação judicial que existia contra a ilegalidade da greve, mas o sindicato não fez a parte dele. É claro que existe pendência da secretaria, mas enquanto nós não resolvermos, é preciso que o acordado deve valer para as duas partes”, redarguiu o gestor.

 

Paes disse ainda que, em maio, quando a categoria paralisou por 30 dias, a população amargou ficar sem atendimento. “Nós não podemos pagar salários e gratificações por período não trabalhado sem que haja compensação. Isso eu não aceitarei.

 

Haverá uma reunião entre o Sindimed e a SMS na próxima terça-feira (17), para que o impasse entre as partes seja solucionado.
 

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