ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 21:40:56

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Rotavírus: o que é e como prevenir doença grave em crianças

 

O rotavírus é um dos principais agentes virais causadores de diarreias intensas. A condição provoca mais de 200 mil mortes de crianças menores de 5 anos por ano no mundo. Seus principais sintomas são febre alta, vômitos e diarreia aquosa.

“O rotavírus é um dos principais vírus que causam sintomas de gastroenterite graves na população, principalmente em crianças, e é uma doença altamente transmissível que evolui rapidamente”, comenta a pediatra do Espaço Zune, Giselle Pulice.

No caso das crianças, o rotavírus pode levar a quadros de desidratação, devido à perda de água e eletrólitos importantes para o funcionamento do organismo. Além disso, elas podem apresentar sintomas como sonolência, prostração, batimento cardíaco acelerado, choro sem lágrimas e diminuição do volume de urina.

Como se previnir do rotavírus?

A transmissão acontece via fecal-oral, por meio do contato pessoa a pessoa, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados e propagação aérea por aerossóis.

Por isso, os cuidados básicos de higiene com alimentos, destinação correta do lixo e com a qualidade da água consumida são algumas das maneiras mais eficientes de se proteger contra a doença.

Além disso, o rotavírus pode ser encontrado em altas concentrações nas fezes de crianças infectadas ou recém-vacinadas. A troca das fraldas nos 30 dias após a vacinação precisa de atenção e cuidados de higiene redobrados.

Tratamento

O diagnóstico clínico de rotavírus pode ser confirmado por exame de fezes. Porém, é recomendado que os pais iniciem o tratamento a partir da identificação dos sintomas. O tratamento inclui soros de reidratação via oral ou intravenosa. O médico pode também prescrever o uso de antitérmicos e antidiarreicos.

Vacinação

A vacinação contra o rotavírus é fundamental para prevenção da doença.  O esquema de vacinação é de duas doses exclusivamente por via oral, sendo a primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. A vacina protege a criança de se contaminar e também ameniza os sintomas em caso de contaminação.

Fonte: Alto Astral

 

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