ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 23:54:34

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Secretário da Saúde reúne-se com terceirizados do hospital João Alves e MNSL

Na manhã desta terça-feira (11), o secretário de Estado da Saúde, José Sobral, recebeu representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria em Terra e Mar, Restaurantes e Similares de Aracaju (Sindhotre), que estão em greve e prestam serviços terceirizados de alimentação no Hospital João Alves e na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, para debater o atraso no pagamento dos salários.

O secretário disse que Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) não foi comunicada oficialmente pelo sindicato sobre o atraso no pagamento dos funcionários terceirizados, mas que irá tomar as medidas cautelares necessárias para a efetuação do pagamento na Justiça do Trabalho.

“Assim, servidores e sindicatos apresentarão o quanto está em atraso e garanta o pagamento. Essa parcela é em torno de R$ 1,2 milhão”, informou José Sobral, ao afirmar que a dívida pode efetivamente ser negociada e paga e que vem desde o ano passado, girando em torno de R$ 5 milhões e 300 mil.

O gestor da pasta da saúde disse ainda que trabalha com a maior transparência e está sempre aberto ao diálogo com todos os prestadores de serviço. “Temos que preservar os servidores e não queremos que os pacientes sejam prejudicados. O serviço não pode parar. O Governo tem responsabilidade social e a Saúde é um dever constitucional. Trabalhamos muito para garantir a dignidade do usuário. Atuamos em um ambiente de solução e de parceria. Estou sempre aberto ao diálogo”, enalteceu o secretário, ressaltando que, todos os pacientes e acompanhantes do João Alves e da maternidade receberam alimentação, independente do movimento dos terceirizados.

Hospital João Alves

Questionado sobre a superlotação e de uma possível falta de medicamentos e insumos no Hospital João Alves, José Sobral disse que a maior unidade de saúde do estado “é um pulmão, não fecha as portas e, mesmo sendo para alta complexidade, atende o paciente que o procura”.

“Fazemos o acompanhamento da eficiência do hospital e do fluxo. Não há pacientes com mais de 30 dias internados. Quem não encontra atendimento em alguma unidade, bate na porta porque lá possuem 661 médicos do SUS e o atendimento é resoluto. 1502 itens abastecem o hospital mensalmente e regularmente. Se aumenta a procura, pode haver um comprometimento”, enfatiza.

 

Foto: Ascom/SES

 

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