Da redação AJN1
Servidores da saúde do município de Aracaju entraram em greve unificada nesta segunda-feira (8), por tempo indeterminado. A categoria realizou um protesto em frente ao Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, no conjunto Costa e Silva, para cobrar um posicionamento da Prefeitura, principalmente no concerne à falta de pagamento de 1/3 das férias, reajuste salarial, décimo terceiro e salários referentes ao mês de julho.
Presente ao ato, o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), João Augusto, disse que o prefeito João Alves não está dialogando com a categoria.
Segundo o sindicalista, apesar do quantitativo que continuará em atividade, a rede de saúde ficará prejudicada. “Como manda a lei, deixamos 30% dos médicos nas unidades básicas de saúde e nas especializadas e 50% nas urgências e emergências, mas, mesmo assim, a população vai sair prejudicada.
“Não recebemos o 1/3 das férias, o reajuste salarial de 4,42%, o décimo terceiro e não sabemos quando será pago o salário do mês de julho. Os servidores estão indignados”, concluiu João Augusto.
Resposta
A Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog), disse que o direito de greve é constitucional e que, em decorrência da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), muitos setores da Prefeitura de Aracaju foram prejudicados.