Da redação, AJN1
Os servidores da saúde lotados no município de Aracaju irão paralisar as atividades na próxima terça-feira (31), com indicativo de greve para quarta-feira (1º). A deliberação foi tomada durante assembleia com todas as categorias, dentre enfermeiros, psicólogos, agentes comunitários e de combate as endemias, fisioterapeutas assistentes sociais e nutricionistas. Os médicos já estão em greve desde o último dia 16 de maio.
O principal motivo para a paralisação e indicativo de greve é, segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), a falta de diálogo por parte da Prefeitura Municipal de Aracaju, que recebeu diversos ofícios solicitando uma negociação para o reajuste salarial que as categorias pedem de 12,5%, que seria para compensar a inflação anual que ficou neste patamar, mas que não conseguiu nenhuma resposta por parte da administração.
A categoria fará um ato na terça-feira, a partir das 7h, em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura de Aracaju. “A gente convoca todos os servidores da saúde para participar deste ato e que possam ir vestidos de preto para mostrar o luto pela saúde e, na quarta-feira, a probabilidade de greve é grande, porque até hoje não foi dado o reajuste salarial e é muito difícil que a Prefeitura de Aracaju se posicione agora”, destacou o diretor do Sintasa, Adaílton dos Santos.
Ainda segundo ele, é preciso que os trabalhadores da saúde acordem, senão ficarão dois anos sem reajuste. “Se o atual prefeito vencer as eleições a partir de 1º de janeiro tentaremos mais negociações, mas se outro ganhar vai dar a desculpa que está chegando e que é preciso ver as contas, aí o ano vai passar e ficaremos dois anos sem reajuste. Então, é preciso resolver tudo este ano”, complementa Adaílton.
Sem contato
A Agência Jornal de Notícias tentou contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, mas não obteve respostas.