Petroleiros das bases de Sergipe e Alagoas rejeitaram na manhã desta quinta-feira (22), durante assembleia, a 3ª contraproposta da Petrobras para reajuste salarial. No total, foram 797 votos contra a proposta da empresa, 212 a favor e 21 abstenções.
Em Aracaju, a votação foi secreta devido à presença de gestores que, segundo a categoria, teria “pressionado” e “ameaçado” seus subordinados a votarem a favor da proposta da estatal.
Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Sergipe e Alagoas (Sindipetro), a proposta retira direitos.
“E reduz a remuneração dos trabalhadores, enquanto os lucros e resultados da Petrobras crescem. Já a remuneração dos acionistas dobra e é antecipada e a da alta gerência é multiplicada com PRVE/PPP”.
A assessoria dia ainda que a empresa divulga lucro cada vez maior, anabolizado por privatizações de ativos; promove pagamentos recordes de dividendos para seus acionistas; cria um PRVE que oferece premiações acima da média para os chefões. “E agora vem com essa ladainha de que não tem recursos para os empregados. A atual máxima de “ou são direitos, ou são empregos” não convence mais ninguém”.
A categoria pretende realizar outra assembleia e organizar uma greve.
A AJN1 não conseguiu contato com Petrobras para falar sobre o assunto.
