ARACAJU/SE, 26 de julho de 2024 , 21:14:11

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UFS se compromete em realizar ações contra assédio sexual



A Universidade Federal de Sergipe apresentou ao Ministério Público Federal um conjunto de medidas que adotou e que se encontram em implementação para o enfrentamento e prevenção do assédio como violência de gênero no meio acadêmico. A universidade detalhou ações referentes a formação, acolhimento, atendimento psicológico, mobilização e divulgação sobre o tema, que serão objeto de portaria.

A apresentação das propostas ocorreu no auditório da reitoria da UFS, na quinta-feira, 11. O reitor, Ângelo Antoniolli, a vice-reitora da UFS, Iara Campello, e equipe técnica da universidade participaram do encontro com representantes do MPF/SE, da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE e do Coletivo de Mulheres Livres.

Na reunião, a universidade se comprometeu em incluir no projeto pedagógico fundamentos e orientações a respeito da temática “violência de gênero no meio acadêmico, em especial do assédio sexual” para a comunidade UFS. O tema também será colocado evidência por meio de exibições de filmes, documentário e mostras de fotografias.

Orientação

A orientação à comunidade acadêmica será realizada por meio de cartilha virtual com objetivo de orientar e informar o passo a passo a ser adotado pela vítima no âmbito acadêmico e externo. Para os novos alunos, o tema vai ser colocado logo na semana de acolhimento, para que eles tomem conhecimento do assunto, recebam orientação e saibam como proceder se surgir alguma ocorrência. A UFS também se compromete em realizar campanhas de sensibilização com cartazes, panfletos e divulgação na rádio UFS.

Acolhimento

Para fortalecer o processo de acolhimento, orientação e encaminhamento, a Ouvidoria da universidade contará com equipe interdisciplinar formada por psicólogo, assistente social, pedagogo e advogado.

“A UFS foi a primeira instituição de ensino em Sergipe a adotar providências efetivas em decorrência das audiências públicas que realizamos no mês de maio”, ressalta a procuradora regional dos direitos do cidadão, Martha Figueiredo. “Esperamos que as demais instituições de ensino também se movam nesse sentido”, completa.

As informações são do MPF

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