“I NY” não é só uma camiseta. É uma virada de chave no jeito de fazer política — com propósito, emoção e valor simbólico.
Então por que tantas cidades brasileiras, com tanto potencial, não exploram essa estratégia?
“I Love NY”: o case que salvou uma cidade
Anos 1970. Nova York estava quebrada, violenta e com reputação no chão.
O que fizeram?
Criaram o slogan mais famoso do mundo, o icônico “I NY”.
Mais do que uma campanha, aquilo virou uma plataforma de identidade urbana.
Foi:
Simples
Emocional
Repetível
Apropriável pelo público
A cidade recuperou autoestima, atraiu investimentos e criou um ativo cultural que gerou resultado e permanece vivo!.
O que é citybranding — e por que importa agora
Citybranding não é criar um logo bonito pra campanha de verão.
É definir a alma da cidade e comunicá-la de forma consistente — em tudo: do turismo ao urbanismo, da educação à sinalização.
Trata-se de responder a perguntas como:
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O que esta cidade representa?
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Que emoção ela desperta em quem mora e em quem visita?
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Qual a promessa simbólica que ela entrega?
Quando feito com estratégia, o citybranding:
Aumenta o turismo
Atrai investimentos
Engaja a população
Eleva a percepção cultural e artística
Dá direção para decisões urbanas
E o que impede as prefeituras de investir nisso?
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Visão de curto prazo (só pensam em branding na véspera da eleição)
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Falta de profissionais qualificados na gestão pública
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Medo de parecer “gasto supérfluo” (spoiler: não é)
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Confusão entre comunicação institucional e identidade de marca
Enquanto isso, cidades como Amsterdã (“I amsterdam”), Medellín, Barcelona e até Curitiba mostram que branding urbano é política pública inteligente — não maquiagem.
Em um mundo cada vez mais competitivo por atenção e recursos, marcas fortes não é luxo, é estratégica. Se você administra, projeta ou se importa com um lugar: comece a pensar como marca.
Porque no fim do dia, as pessoas amam aquilo que conecta e representa.