Rock in Rio: o festival que conecta música e marcas
Tudo começou com o publicitário carioca Roberto Medina, um apaixonado por música, que decidiu trazer ninguém menos que Frank Sinatra ao Brasil em 1980. Mas ele não parou por aí. Medina sonhava grande e, em 1985, deu vida ao Rock in Rio, que se tornou um dos maiores festivais do planeta. Já na primeira edição, o evento entregou momentos icônicos, como o show do Queen, que ficou para a história. E o festival não ficou só em terras brasileiras: já fez turnês em Lisboa, Madri e até em Las Vegas.
Além de ser um gigante no entretenimento, o Rock in Rio também carrega uma missão social. Em 2001, o festival lançou a campanha _Por um Mundo Melhor_, que se tornou um dos pilares do evento desde então. A ideia era ir além da música, usando o festival como uma plataforma para promover mudanças positivas no mundo. A campanha incentivou ações de sustentabilidade, educação e projetos sociais e ainda está viva em todas as edições, reforçando que o Rock in Rio é mais do que apenas um show. O título deste texto é uma homenagem à música tema do festival, interpretada pelo Roupa Nova, _”Se o Mundo Fosse Nosso de Vez”_, que se tornou o hino dessa visão de transformar o mundo em um lugar melhor por meio da união e da música.
Mas o Rock in Rio não é só música — é também um verdadeiro _hub_ de marcas. Além dos ingressos, os patrocínios são parte fundamental do modelo de negócio. Lá em 1985, a Brahma já marcou presença com a famosa (ou infame) _Malt 90_, que ficou conhecida por apelidos menos amigáveis, como “Malt Nojenta”. Hoje, o licenciamento do festival é poderoso, indo desde roupas até carros. Aliás, já viu os carros da Volkswagen na versão “Rock in Rio”? É uma verdadeira parceria de sucesso!
Agora em 2024, o festival está repleto de marcas que querem marcar presença (gostou do trocadilho?). São 85 patrocinadores, incluindo Itaú, Heineken, Ipiranga, Volkswagen, Natura e Doritos. Essas marcas fazem de tudo para entregar experiências incríveis. O Itaú, por exemplo, criou o _Pavilhão Itaú_, um espaço interativo que celebra a arte e a cultura brasileiras. E a Ipiranga, com a campanha “Completa meu rolê”, montou um lounge VIP com uma vista de tirar o fôlego do Palco Mundo. É esse tipo de ativação que faz a galera lembrar da marca muito depois de o último acorde ter sido tocado.
Para as empresas, estar no Rock in Rio é ganhar uma visibilidade surreal e se conectar diretamente com um público mega engajado. Mais do que isso, é uma chance de criar uma relação emocional com as pessoas, que vão lembrar da marca em momentos de pura diversão. E o impacto disso vai além dos dias de festival — a repercussão nas redes sociais amplifica tudo.
E se você acha que essa estratégia só funciona para marcas gigantes, pense de novo! Negócios locais podem (e devem) usar essas táticas em eventos regionais. Festivais, feiras, shows… são ótimas oportunidades para marcas menores também criarem experiências diferenciadas. O segredo? Fazer o público se sentir parte da história. Se conectar com as emoções é o que vai colocar sua marca no coração das pessoas. E, assim como no Rock in Rio, isso pode fazer toda a diferença para o seu negócio.