Por Maria Monezzi
Quando o amor viraliza, e as marcas correm pra pegar carona.
Cenas de um namoro cinematográfico: balões vermelhos, pétalas de rosa, um cenário de luxo em Mônaco. E no centro, Virginia e Vinícius Jr. oficializando o romance.
A imagem mal havia sido postada, e a internet já havia transformado o momento em meme. Montagens com famosos, recriações em PowerPoint, paródias com frases motivacionais… e, claro, marcas entrando no jogo.
Quando o humor encaixa
Campanhas rápidas surgiram de todos os lados.
Entre elas:
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O Ministério da Saúde convocando o público: “Amar imunizado é melhor ainda” 
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Marcas de cosméticos e fast fashion surfando no clima romântico + visual de novela das 9. 
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Influenciadores repostando com trocadilhos e produtos de fundo. 
Tudo muito rápido. Tudo muito meme.
E faz sentido. Para marcas que já adotam um arquétipo mais leve, bem-humorado e conectado à cultura pop, aproveitar o buzz é quase uma extensão natural da personalidade de marca.
➜ Se o tom já é descontraído, as redes sociais já entregam o palco e o público. É só entrar.
Mas é pra todo mundo?
Nem todo mundo deveria embarcar nessa.
Quando uma marca com tom institucional, mais conservador ou premium tenta entrar na trend, o efeito pode ser o oposto do desejado:
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A mensagem soa forçada. 
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O público estranha a quebra de tom. 
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E o resultado vira ruído, ou pior: piada. 
Isso acontece porque nem toda trend “conversa” com toda marca. E quando a coerência vai embora, o branding paga a conta.
 Trend + Estratégia = Relevância Real
 Trend + Estratégia = Relevância Real
Antes de replicar um meme, faça o dever de casa:
 Essa trend tem conexão com os valores da minha marca?
 Essa trend tem conexão com os valores da minha marca?
 Meu público vai entender a referência?
 Meu público vai entender a referência?
 Isso reforça ou distorce meu posicionamento?
 Isso reforça ou distorce meu posicionamento?
 A associação ajuda meus objetivos de negócio – ou só busca likes vazios?
 A associação ajuda meus objetivos de negócio – ou só busca likes vazios?
Usar a internet como fonte de atenção pode ser estratégico — mas sem uma identidade de marca clara, pode virar um tiro no pé.
 O conteúdo viraliza… mas o que ficou da sua marca? Nada além do eco.
 O conteúdo viraliza… mas o que ficou da sua marca? Nada além do eco.
O que fica de lição?
A cultura da internet é um prato cheio para atrair atenção. Mas atenção sem intenção é só barulho.
 Se a sua marca quer viralizar com propósito, primeiro defina quem ela é.
 Se a sua marca quer viralizar com propósito, primeiro defina quem ela é.
Depois, escolha bem com o que ela quer se associar.
Porque trend por trend… passa. Mas uma marca coerente, essa fica.
 
								 
															 Trend + Estratégia = Relevância Real
 Trend + Estratégia = Relevância Real 
															