ARACAJU/SE, 26 de abril de 2024 , 18:57:50

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Love is in the air!

A cruza de cachorros e gatos não é algo feito somente por criadores, e muitos tutores de pets que desejam aumentar a família de seus amigões também promovem o encontro dos seus animais para gerar ninhadas. No entanto, uma série de cuidados e precauções deve ser tomada para que este processo seja realizado da maneira correta, e quem deseja aumentar o número de filhotes em casa deve se informar bem antes de se arriscar no mundo do acasalamento canino, tendo em vista que a falta de conhecimento dos tutores na hora da cruzar pode gerar uma série de complicações – como anomalias genéticas, displasias e problemas neurológicos.

É importante lembrar que animais que já possuem alterações genéticas e complicações como epilepsia, catarata precoce, displasia coxofemoral, criptorquidismo (ausência de um testículo), doenças sexualmente transmissíveis (como Brucelose) e alergias muito graves não devem praticar o acasalamento, uma vez que esse tipo de complicação é passado de pai para filho, e a cruza entre pets nessas condições geraria filhotes com problemas.

O cruzamento entre animais consanguíneos (da mesma família) também não é recomendada e, embora seja uma prática relativamente comum entre criadores que buscam o aperfeiçoamento de raças, esse tipo de cruza pode gerar filhotes com uma série de complicações genéticas.

A observação de algumas características específicas é muito importante para que o acasalamento seja tranquilo e gere filhotes saudáveis. Certificar-se de que os cães são da mesma raça e têm as mesmas características é o ponto de partida, sendo que o macho envolvido no processo deve ser do mesmo tamanho, menor, ou de porte muito similar que a fêmea.

O melhor lugar para a cruza é no espaço em que o macho vive, já que, neste local, o território é dele e de mais ninguém. Respeitar o tempo certo para que aconteça o acasalamento dos animais é outro ponto fundamental para que o processo evolua. No caso dos machos, as cruzas já podem começar a partir dos 18 meses de vida. Para as fêmeas, o período ideal vai variar de acordo com os seus ciclos, sendo que o mais recomendado é que o processo ocorra somente após o seu terceiro cio.

Com duração média de 15 dias, o cio de cadelas e gatas é o principal indicador da sua disponibilidade para a cruza. No entanto, será somente por volta do oitavo dia do ciclo que a fêmea aceitará o macho. O 10º dia do cio é, na maioria das vezes, o que oferece mais chances para que a fertilização seja feita de maneira eficiente, pois é quando ocorre a ovulação da fêmea, e, a partir daí, as cruzas podem ocorrer com frequência até que termine o ciclo e a cadela passe a rejeitar os machos novamente.

Após o acasalamento, é recomendado que os animais se afastem naturalmente e sem a intervenção das pessoas, e muitos profissionais também indicam que o casal possa passar cerca de dois dias juntos nesse período, para que o dia certo da fecundação possa ser determinado – assim como a data aproximada do nascimento da ninhada, que deve ocorrer em cerca de 2 meses.