ARACAJU/SE, 17 de maio de 2024 , 2:11:44

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Agência Moody’s mantém nota de crédito do Brasil em Ba2 e altera perspectiva para positiva

 

A agência de classificação de riscos Moody’s reafirmou nesta quarta-feira (1º), que a nota de crédito do Brasil permanece em Ba2, mas alterou a perspectativa para a economia brasileira de estável para positiva. A decisão é a primeira movimentação desde 2018, quando houve a mudança de perspectiva de negativa para estável.

A Moody’s afirmou, em nota, que as perspectivas de crescimento do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandemia, apoiadas pela implementação de reformas estruturais em múltiplas administrações, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza em torno da direção política futura.

“A mudança da perspectiva para positiva é sustentada pela avaliação da Moody’s de que um crescimento mais robusto, combinado com um progresso contínuo, embora gradual, em direção à consolidação fiscal, pode permitir a estabilização da carga da dívida do Brasil. Contudo, existem riscos para a execução por parte do governo da consolidação fiscal contínua”, informou a agência.

Solidez fiscal ainda fraca

Apesar da melhora da perspectiva, a Moody’s alertou que a atual nota de crédito do país “é impulsionada pela solidez fiscal ainda relativamente fraca, dada a elevada carga da dívida e a fraca acessibilidade da dívida do Brasil, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros”.

A classificação Ba2 também leva em conta, informou a agência a força de crédito subjacente do soberano, incluindo uma economia grande e diversificada, instituições e governação moderadamente fortes e uma forte posição externa.

Ministério da Fazenda comemora decisão

Em nota, o Ministério da Fazenda comemorou a decisão da agência de classificação de risco e reafirmou o compromisso do país com uma trajetória sustentável para as contas públicas, combinando esforços para melhorar a arrecadação e para conter a dinâmica das despesas.

“O melhor balanço fiscal do governo levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito. Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, informou a pasta.

Fonte: Exame

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