Cinco testemunhas — três arroladas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação, e duas pela defesa de William Barros — devem ser ouvidas nesta sexta-feira (29), quarto dia do julgamento dos ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), acusados do homicídio de Genivaldo de Jesus Santos. O júri, presidido pelo juiz federal Rafael Soares, titular da 7ª Vara Federal de Sergipe, ocorre desde a última terça-feira (26) no Fórum Estadual da Comarca de Estância (SE).
Ontem (28), foram ouvidas presencialmente uma irmã de Genivaldo, sua viúva, a médica que o atendeu após ele ser levado ao hospital, e uma pessoa que passava pelo local quando Genivaldo já estava imobilizado pelos PRFs. Todas as testemunhas foram arroladas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação.
Após os depoimentos, foi exibido um vídeo com o testemunho do psiquiatra que acompanhava Genivaldo desde 2004. O depoimento foi gravado na primeira fase do processo. O médico faleceu recentemente, daí o vídeo ter sido exibido.
Até o momento, 11 pessoas foram ouvidas. De acordo com o cronograma de trabalho, ainda faltam 25 testemunhas a serem ouvidas. Em seguida, ocorrerão os interrogatórios dos réus, os debates, a réplica, a tréplica e, por fim, a votação da sentença.
Paulo Rodolpho, Kléber Freitas e William de Barros Noia respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.
*Com informações Ascom TRF5