Da redação, AJN1
O empresário José Francisco da Cunha, um dos sete presos na última sexta-feira (2) durante a operação Venal, que desarticulou um esquema de baixa irregular em débitos no IPTU e ISS, teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar e passa a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. A idade avançada e a saúde debilitada do acusado foram os argumentos utilizados pela defesa para obter o benefício.
Em sua decisão a juíza Rosa Geane Nascimento Santos ressalta que o empresário “somente poderá sair de sua residência para receber atendimento médico, relacionado ao tratamento de sua saúde, o que deverá ser comprovado por meio de atestados, que informem os locais (endereços) e horários de atendimento, sob pena de revogação da substituição”.
Na última sexta-feira, o empresário passou mal enquanto estava na carceragem da 8ª Delegacia Metropolitana e precisou ser levado ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), onde deu entrada às 20h12 e foi liberado por volta das 7h30 do sábado (3). Além de ser portador de doença crônica, o acusado apresentava pressão arterial alta e tonturas.
José Francisco da Cunha foi preso na sexta-feira (2) durante operação deflagrada pelo Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), que resultou ainda nas prisões de outros três empresários, dois corretores de imóveis e um servidor comissionado da Prefeitura Municipal de Aracaju.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o acusado teria pago R$ 100 mil em propina para que fossem dados baixas em um débito de R$ 10 milhões, relacionados ao impostos municipais.
