Da redação, AJN1
O governador Belivaldo Chagas (PSD) disse nesta quinta-feira (28), durante entrevista à TV Sergipe, que o Governo tem, sim, um Plano de Retomada da Economia, elaborado estrategicamente para ser posto em prática até o dia 15 de junho, mas essa data é apenas uma projeção. Isso porque a execução do Plano só depende do comportamento da curva de crescimento dos casos de pessoas infectadas pela covid-19, e se o Estado terá o controle da disponibilidade de leitos de UTI.
De acordo com o governador, o Plano, que pode ser executado ainda este mês, foi elaborado no dia 21 de maio, e a ideia é fazer a retomada por região, obedecendo protocolos de saúde. “O nosso Estado é dividido em oito regiões. Por exemplo: os municípios do Baixo São Francisco, lá no dia 21 a gente tinha apenas 60 casos de pessoas positivadas com a covid-19, então, não é interessante, nessa altura do campeonato, que se dê o mesmo direcionamento aos municípios do Baixo São Francisco com relação à Grande Aracaju. Eu conversei, no sábado passado, por telefone, com o prefeito de Nossa Senhora da Glória, Chico do Correio, e explicava a ele exatamente o nosso Plano, a ideia de abertura de retomada da economia por região, aí mostrava que no Alto Sertão, até o dia 21, nós tínhamos dois casos, já no caso específico de Glória estava crescendo, mas se fosse o caso de abrir a economia do Alto Sertão, e tendo em vista a condição de Glória, se ele tinha condições de fechar uma parceria com o Governo para que a gente tivesse barreiras nas quatro principais entradas e saídas daquele município”, explica o governador
Belivaldo reforça que o Plano está sendo adaptado à realidade, e que a grande preocupação do Governo são os leitos de UTI. “Tenho recebido as mais diversas sugestões de vários segmentos da sociedade, inclusive, mandando propostas de retomada da economia levando-se em consideração o que acontece em outros Estados. No momento próprio, quando eu sentir que seguramos essa questão da ocupação dos leitos de UTI, aí nós abriremos definitivamente essa discussão e faremos a retomada da economia. Esperamos fazer isso até 15 de junho no máximo, mas não estou aqui estabelecendo data porque, repito, nós temos de estar acompanhando não somente a curva de crescimento dos contaminados, mas também, e principalmente, a ocupação dos leitos de UTI, só isso nos dará a tranquilidade de retomar a economia”, conclui.
