ARACAJU/SE, 5 de julho de 2025 , 16:47:03

Governo lacra barragem clandestina em Japaratuba

Uma barragem clandestina feita por fazendeiros no rio Japaratuba Mirim, no município de Japaratuba, a 54 quilômetros de Aracaju, foi lacrada nesta segunda-feira (28), numa ação conjunta entre a Superintendência de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Semarh), Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e Pelotão Ambiental da Polícia Militar.

A operação foi resultado de uma denúncia de moradores da cidade, depois que fazendeiros da região fizeram um barreamento no rio e iniciaram a retirada irregular da água.

Hoje, quando as equipes chegaram ao local encontraram uma barragem feita por fazendeiros da região e bombas de captação de água irregular. Logo que foi constatado o crime ambiental nove bombas — que seriam utilizadas na captação da água — foram lacradas pelos órgãos responsáveis e a área foi novamente liberada para o uso da população.

De acordo com o superintendente de Recurso Hídricos e Meio Ambiente, Olivier Chagas, o apelo dos moradores foi feito no fim de semana, através de vídeos mostrando o problema e a Semarh, a Adema e a Polícia Militar atenderam prontamente ao pedido. “O governo de Sergipe imediatamente depois de receber a denúncia de uso irregular da água foi ao local verificar a situação”, contou o secretário.

“Nós fizemos o lacre de todas as bombas que estavam fazendo captação irregular da água aqui no rio, porque as pessoas que estão fazendo o barreamento e captação bloquearam o acesso a maioria da população. Quem precisa de água, o agricultor, o pecuarista, e até os moradores que tiram para consumo próprio, não estavam tendo acesso. Nossa ação hoje foi atendendo a essa denúncia de irregularidades no rio Japaratuba Mirim”, completou o superintendente.

Os fazendeiros, donos das bombas, ainda não foram identificados e, para que seja retirado os lacres dos equipamentos, precisam se apresentar as equipes da Semarh. Após isso, serão notificados e autuados. Barreamento e captação de água sem autorização dos órgãos responsáveis é crime ambiental previsto em lei e o responsável pode ser processado e pagar multa.

 

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