Da redação, AJN1
Os médicos lotados na rede municipal de Aracaju decidiram, em assembleia realizada no último dia 16, entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta sexta-feira (20), com a realização de um ato público no Calçadão da 13 de Julho, zona Sul da capital.
A categoria cobra do prefeito, Edvaldo Nogueira, pautas antigas, como reajuste salarial, implantação de uma tabela única para todos os servidores e a revogação do decreto da pejotização – conhecida como uma prática do empregador em contratar um funcionário como pessoa jurídica (PJ) ou de dispensar um empregado com registro em carteira e recontratá-lo na forma de pessoa jurídica.
Segundo o Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), a pejotização extingue o concurso público e acaba com a carreira medica do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com a paralisação em vigor, cerca de 500 médicos deixarão de atender à população nos 43 postos de saúde e nos Centros de Especialidades Médicas Augusto Franco e Siqueira Campos; já as UPAs Nestor Piva e Fernando Franco todo o efetivo trabalhará.