ARACAJU/SE, 26 de abril de 2024 , 3:52:12

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Número de pacientes queimados diminui nesse São João

 

 

O hospital Governador João Alves Filho registrou queda no número de pacientes com queimaduras provacadas por forgos de artifício entre os dias 23 e 24 de junho, véspera e Dia de São João respectivamente, se comparado com o mesmo período do ano passado. Foram notificados nove casos de pessoas com algum tipo de queimadura por bombas e fogueiras, em 2014 foram 24. Desses, cinco tiveram um ou mais dedos das mãos amputados, representando 50% da quantidade.

A médica cirurgiã da Unidade de Terapia de Queimados (UTQ), Moema Santana, revelou que desses nove pacientes atendidos, três são crianças, dois adolescentes e quatro são adultos. O caso mais crítico foi de um homem de 21 anos que perdeu metade da mão ao soltar uma ‘bomba de breu.

Todos os nove pacientes, afirma Moema Santana, passam bem e não correm risco de morte e não precisaram ser internados na Unidade de Tratamento de Queimados. Segundo a médica, também na terça, um homem foi submetido a uma cirurgia após ser atingido no olho por uma bomba. O ferimento causou trauma no crânio.

Período junino

Por conta da manipulação com fogos, o período junino acaba sendo o mês onde o hospital recebe mais casos do tipo. “Do início do mês de junho até essa quarta-feira, 24, foram atendidas 21 pessoas com ferimentos ocasionados por esse tipo de diversão, comum nos festejos juninos. Desses, 15 pessoas tiveram dedos da mão amputados”, revela Moema Santana. 

Cuidados

Prevenir acidentes e ter cuidado com o manejo do explosivo são as principais indicações feitas pela especialista como forma de evitar tantos acidentes. “A primeira coisa a ser feita é conversar com a criança e orientar. Algumas delas encontram bombas na rua e vão mexer sem saber o manejo correto, isso também deve ser orientado. Outro cuidado essencial é com o tipo de fogos que o pai oferta ao filho”, destaca Moema Santana.

O consumo de bebidas alcóolicas aliado ao uso de fogos de artifício é uma combinação perigosa. Moema relata que "essa é uma combinação realmente explosiva. É essencial evitar essa combinação”.

 

Foto: Mario Sousa

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