Para marcar a passagem do segundo ano do impeachment que derrubou o governo da presidente Dilma Rousseff, trabalhadores e entidades sindicais que compõem a Frente Brasil Popular em Sergipe realizam um ato público nesta terça-feira (17). A manifestação aconteceu a partir das 16h e no Centro da capital e a concentração ocorre na praça General Valadão.
De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que é uma das entidades que compõem a Frente Brasil, a luta contra o que chamam de golpe, deve ser um compromisso da classe trabalhadora. “Aqueles que derrubaram o governo Dilma têm o objetivo claro de retirar direitos para aumentar a exploração, por isso, desde 2016, atacam os trabalhadores. Lula não está preso por ter cometido crime algum, até hoje não apareceu prova contra ele, mas sim porque representa uma ameaça a esses políticos que atacam os direitos e querem vender o Brasil. Os trabalhadores precisam ter consciência de qual o seu lado nessa luta de classes e da responsabilidade de se unificar para lutar, acima das divergências partidárias, em defesa dos direitos,” defende o vice-presidente da central, Plínio Pugliesi.
Frente Brasil Popular
A Frente foi formada no segundo semestre de 2015, naquela época como organização de resistência em defesa da democracia. Desde seu surgimento, as entidades que compõem a Frente alertavam que a derrubada do governo eleito Dilma Rousseff não seria apenas um golpe contra o governo e seu partido, mas principalmente um golpe contra os direitos da classe trabalhadora. Percebe-se que, na atualidade, as avaliações da Frente Brasil Popular foram acertadas e hoje o governo ilegítimo Michel Temer desmonta os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, conquistados pelo povo brasileiro no último século.
Em Sergipe, a Frente Brasil Popular tem sido um espaço de articulação dessas entidades. Tem entre os integrantes a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu), Levante Popular da Juventude, além de partidos de esquerda e outros movimentos sociais.
*Com informação da Ascom