Da redação, AJN1
Para cobrar reajuste salarial, servidores municipais de Aracaju ligados a 11 sindicatos, dentre eles enfermeiros, médicos, farmacêuticos e professores, paralisaram as atividades por 48h a partir desta segunda-feira (30). Para chamar a atenção da população, os funcionários realizam um ato na praça General Valadão, no Centro da capital, onde foi montada uma tenda. “Até o momento a Prefeitura Municipal de Aracaju não se pronunciou e por conta da falta de diálogo é que resolvemos parar. Queremos resolver esse problema. Sem diálogo a gente vai para rua mostrar a nossa força”, disse o presidente do sindicado dos Agentes de Saúde de Aracaju, Vinícius Ribeiro.
Os médicos de Aracaju também se somaram ao movimento. Eles estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 20. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Médicos, Elton Monteiro, a Prefeitura de Aracaju não prioriza os servidores, que estão há 24 meses sem reajuste. “Edvaldo pode dar o reajuste, pois está longe do limite prudencial”, ressaltou o sindicalista.
Segundo o sindicalista, no pedido de ilegalidade da greve feito pela PMA, o desembargador solicitou informações ao sindicato que estão sendo repassadas. “O desembargador teve a coerência de ouvir o Sindimed. O reajuste do servidor é previsto em lei. Estamos cumprindo todos os requisitos. Mantendo 30% nos postos de saúde e 100% dos médicos nas unidades de urgência e emergência, porque sabemos do nosso papel e a população não pode sofrer”.
Além do reajuste salarial, as categorias cobram melhores condições de trabalho e denunciam a falta de insumos e medicamentos. De acordo com a Prefeitura de Aracaju este ano não será concedido reajuste salarial a nenhuma categoria, pois não há condições de atender a essa reivindicação. A prioridade tem sido o pagamento em dia dos servidores.