ARACAJU/SE, 27 de julho de 2024 , 0:38:28

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Sinpol quer transferir conta-salário do Banese para outras agências bancárias

Da redação, AJN1

 

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, João Alexandre Fernandes, informou nesta quarta-feira (2), durante grande ato de protesto dos servidores do Estado, que vai sugerir às demais categorias que retirem suas contas-salário do Banco do Estado de Sergipe (Banese).

A transferência para outros bancos, segundo o sindicalista, está sendo articulada em caráter de represália ao Governo, que parcelou, pelo segundo mês consecutivo, a folha salarial do funcionalismo público. A classe ainda critica as perdas salariais nos últimos anos.

“O governo não considera essencial a nossa categoria quando parcela nosso salário. Isso é inconcebível e estamos em título de retaliação. Queremos tirar as nossas contas do Banese e colocar em outros bancos, como determina legalmente o Banco Central. Estamos estreitando contatos para migrarmos para outros bancos. Estamos diuturnamente em perigo extremo prestando serviço essencial ao cidadão”, destacou João.

O líder sindical disse que a medida não prejudicar o Banese. “Não vai prejudicar o banco. O Governo ignora o risco que corremos enquanto policiais civis. É uma via de mão dupla. Eu não posso pensar no banco e deixar de lado o trabalhador. O que não podemos é estarmos a mercê do governo, trabalhar o mês inteiro e no final ter o parcelamento de salários. Estamos sendo ridicularizados perante nossos credores”.

João disse que o Sinpol está organizando um material de comunicação para ser distribuído às outras categorias, com intuito de convencê-las a trocar de banco também. “É a forma de pressionar o governo. O governo tem que priorizar o pagamento de seus servidores. Estamos organizando o material de comunicação para saber qual seria a adesão das outras categorias. Eu não vejo ninguém ser preso e condenado por ter quebrado o Estado. Além de não poder pagar as perdas inflacionárias, não pode pagar em dia o salário? Estamos tomando uma atitude legal, conforme diretrizes do Banco Central”, justificou ele.

 

Foto: Ascom/Sinpol

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