ARACAJU/SE, 24 de abril de 2024 , 16:23:55

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Trabalhadores rodoviários de Aracaju decidem não paralisar atividades

Da redação, Joângelo Custódio

 

Os trabalhadores do transporte rodoviário de Aracaju decidiram, durante reunião com a cúpula da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), na tarde desta quarta-feira (22), que não vão mais recolher os ônibus às 22h desta quinta-feira (23), véspera de São João, no ato que havia sido articulado como forma de protesto ao elevado número de assaltos que acontecem todos os dias na capital e região metropolitana.

 

Só para ter uma ideia, de janeiro a junho deste ano, a categoria já contabiliza 955 assaltos a ônibus, sendo que, somente em junho, já aconteceram 143, números considerados estratosféricos para uma capital com pouco mais de 600 mil habitantes.

 

A categoria só voltou atrás da decisão porque o secretário de Segurança Pública, João Batista, se comprometeu intensificar o patrulhamento ostensivo e as abordagens aos veículos, principalmente nos locais de maior incidência de delitos contra o transporte coletivo, além de pôr na cadeia os bandoleiros que vêm aterrorizando toda a classe e usuários.

 

“Falamos dos nossos problemas com João Batista e ele nos garantiu segurança ostensiva. O número elevado de assaltos está nos assustando bastante. São muitos crimes diários e nossa categoria não suporta mais essa insegurança. Do jeito que está, não dá. Estamos dando um voto de confiança ao secretário, por isso decidimos cancelar a paralisação que estava marcada para amanhã às 22h”, disse com exclusividade ao AJN1, por telefone, minutos depois da reunião com a SSP, o representante do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Aracaju (Sintra), Francisco de Assis.

 

Estopim

 

Os dois arrastões a ônibus do trnsporte coletivo ocorridos na manhã de hoje, em locais diferentes da capital, foram os estopins que estimularam Francisco de Assis a solicitar uma audiência de emergência com João Batista. Para ele, a ousadia dos criminosos surpreende a cada dia. "Eles estão mais abusados e não há controle", conta.

 

 

 

 

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