Da redação, AJN1
A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) informou que três empresas estão participando do processo por dispensa de licitação para firmar contrato emergencial para a execução dos serviços de coleta seletiva de lixo e limpeza da capital.
Em conversa com a AJN1, a assessora de Comunicação da Emsurb, Cristina Rochadel disse que seis empresas manifestaram interesse em participar da concorrência, mas apenas três entregaram as propostas até às 8h30 de hoje, horário estipulado no edital.
Segundo ela, concorreram a empresa paulista Cavo, do Grupo Estre Ambiental, atual responsável pelo serviço de coleta de lixo da capital, a Torre, que é do estado da Bahia, antiga empresa que fazia o serviço, e a Vi Verde Serviços Ambientais, também baiana.
A Cavo é a atual detentora dos serviços, após contrato de emergência que teve início no dia 11 de março e que se encerra no próximo dia 6 de setembro, quando no dia seguinte ao término a empresa vencedora assume o serviço pelos próximos 180 dias.
Trâmites
Durante toda a manhã, os representantes das respectivas empresas estiveram reunidos a portas fechadas na sede da Emsurb para abertura dos envelopes com as planilhas de preços. Nessa fase, explica Rochadel, uma empresa confere se os valores apresentados em CD e impresso pelas outras empresas estão iguais nos dois lotes (um lote para limpeza pública e outro lote para coleta de lixo).
De acordo com a explicação de Cristina Rochadel, o critério principal para conquistar o contrato emergencial é ter o melhor preço. Além disso, continua, a comissão irá avaliar a documentação que consta de toda a parte técnica e estrutural do serviço que será prestado.
“Isso está de acordo com os termos do edital e, só depois, é que é escolhida a empresa apta a prestar os serviços de limpeza e coleta de lixo de Aracaju”, frisa a assessora.
Órgãos de controle
Diante disso, juntamente com as cartas convite, foram encaminhadas as propostas a todos os órgãos fiscalizadores, a exemplo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público de Sergipe (MPE), Controladoria e Procuradoria do Município de Aracaju, Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ) e o Departamento de Crimes Contra Ordem Tributária (Deotap), para que pudessem enviar um representante para acompanhar. Segundo Cristina, os únicos que mandaram representantes fora o Deotap e a Controladoria Geral do Município.
