A promotoria do escritório distrital de Manhattan alega em sua acusação que Donald Trump estava envolvido em uma conspiração para minar a integridade da eleição presidencial de 2016 nos Estados Unidos.
Os promotores pontuaram que Trump faria parte de um plano ilegal para suprimir informações negativas – incluindo um pagamento ilegal de US$ 130 mil ordenado pelo réu para silenciar informações que prejudicariam sua campanha.
A acusação alega que a razão pela qual ele cometeu o crime de falsificação de registros comerciais foi, em parte, para “promover sua candidatura”. Entretanto, ele não é acusado de conspiração criminosa.
No tribunal nesta terça-feira (4), Trump entrou lentamente, examinando os repórteres no tribunal. Ele olhou para o juiz quando ele estava falando. Ele terá de comparecer novamente perante as autoridades no dia 4 de dezembro deste ano.
O empresário enfrenta 34 acusações criminais, se tornando o primeiro ex-presidente a ser acusado formalmente. Ele se declarou inocente de todos os supostos crimes.
Os promotores de Manhattan acusam Trump de fazer repetidas entradas falsas nos registros comerciais da Organização Trump. Cada acusação criminal está relacionada a uma dessas entradas, que foram identificadas como sendo feitas em 2017.
As autoridades também afirmaram que pretendem que a ex-atriz de filmes adultos Stormy Daniels seja testemunha no caso.
CNN Brasil