ARACAJU/SE, 21 de maio de 2024 , 16:26:07

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Dívida pública federal aumenta, atingindo R$ 6,64 trilhões em março

 

A dívida pública federal subiu 0,65% em março em relação a fevereiro de 2024. O estoque atingiu R$ 6,64 trilhões, o que representa uma alta de R$ 43,08 bilhões no período.

O Tesouro Nacional divulgou os dados nesta terça-feira (30).

A dívida pública é emitida pelo governo federal para financiar o déficit orçamentário, ou seja, para cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas. O indicador é tido como uma das principais referências para a avaliação da capacidade de pagamento do país pelas agências globais que avaliam o grau de investimento.

O passivo inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior. O estoque havia atingido R$ 6,60 trilhões em fevereiro.

O estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 0,67% em relação a dezembro: saiu de R$ 6,32 trilhões para R$ 6,36 trilhões. Essa é a parte da dívida que pode ser paga com moeda nacional.

A causa do aumento foi apropriação positiva de juros – quando a remuneração feita pelo Tesouro aos detentores da dívida é menor do que o retorno com os juros que o órgão tem com as próprias aplicações –, atingindo R$ 55,25 bilhões. Foi neutralizada parcialmente pelo resgate líquido (R$ 12,28 bilhões).

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) cresceu 0,21% em relação ao mês passado. Em março, alcançou R$ 276,73 bilhões (US$ 55,39 bilhões).

Dívida bruta

A dívida pública percentual em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 75,6% em fevereiro, segundo o Banco Central (BC). Novos dados sobre a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), como é conhecido o indicador, serão divulgados pela autoridade monetária em 6 de maio de 2024.

O BC tem uma metodologia mais ampla, uma vez que inclui títulos do governo com a autoridade monetária e débitos dos governos estaduais e municipais.

Colchão da dívida

A reserva de liquidez teve alta nominal de 0,26%. O dinheiro em caixa disponível para pagamento da dívida passou de R$ 885,10 bilhões em fevereiro para R$ 887,41 bilhões em março.

Na comparação com março de 2023 (R$ 973,56 bilhões), houve queda nominal de 8,85%. O nível atual do índice assegura a quitação do vencimento da dívida dos próximos 6,95 meses.

A quantia disponível da reserva de liquidez vem da emissão de títulos.

Detentores da dívida

O grupo Instituições Financeiras registrou alta no estoque, saindo de R$ 1,82 trilhão para R$ 1,86 trilhão. A participação relativa subiu de 28,82% para 29,29%.

O grupo da Previdência ampliou o estoque em R$ 5,52 bilhões o estoque: passou de R$ 1,476 trilhão para R$ 1,481 trilhão. A participação está em 23,29%.

Fonte: Poder360

 

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