Da redação, AJN1
Em entrevista na manhã desta segunda-feira (23) ao radialista Gilmar Carvalho, da Jornal FM, a irmã do ex-governador João Alves Filho, professora Marlene Calumby, apelou aos familiares para que, após o óbito, o corpo do ex-governador não seja cremado. Emocionada, Marlene Calumby disse que “João Alves não pertence à família. João é do povo de Sergipe”. Ela defende que o sepultamento ocorra em Aracaju, no túmulo do pai, o construtor João Alves.
Desde a quarta-feira (18), que o ex-governador está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio Libanês, em Brasília (DF), quando sofreu uma parada cardíaca. Com diagnóstico de Alzheimer, doença neurodegenerativa, o estado de saúde foi se agravando gradativamente. No sábado (21), ele testou positivo para o novo coronavírus. Desde ontem (22), que o estado de saúde de João Alves é considerado gravíssimo, clinicamente irreversível, segundo a equipe médica que o assiste.
O ex-governador está morando na capital federal na companhia da esposa, a senadora Maria do Carmo. Devido à saúde debilitada, ele vinha sendo mantido em home care (assistência médica domiciliar). No ando passado, João Alves chegou a ser hospitalizado por duas vezes. A primeira delas em maio, depois de cair no banheiro e sofrer um corte na cabeça. A outra ocorreu em julho por conta de complicações decorrentes do Alzheimer, quando precisou ser submetido a uma traqueostomia e gastrostomia.
João Alves é engenheiro civil e por três vezes foi governador de Sergipe (1983/1987, 1991/1994 e 2003/2006). Além disso foi ministro do Interior (1987/1990) e prefeito de Aracaju por dois mandatos (1974/1977, e 2013/2016).