ARACAJU/SE, 26 de abril de 2024 , 12:49:13

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Projeto Baixio vai gerar 10 mil empregos no Litoral Norte da Bahia

Após quase 16 anos estruturando um projeto para a implantação de um novo destino turístico e imobiliário na Bahia, na região do Baixio, município de Esplanada, no Litoral Norte, a Prima Empreendimentos se prepara para fazer os primeiros lançamentos na área.  A empresa estima que quando todos os projetos previstos no plano diretor criado para a região estiverem implantados, mais de 10 mil empregos diretos e indiretos serão gerados.

“Temos certeza de que Baixio vai se desenvolver cada vez mais como um belo destino turístico, que vai contribuir com a divulgação do estado da Bahia”, destacou o diretor-executivo da Prima Empreendimentos, Luciano Lopes, durante entrevista ao jornalista Donaldson Gomes, no programa Política & Economia, veiculado ontem no Instagram do CORREIO (@correio24horas).

Segundo Luciano Lopes, a exuberante paisagem natural e a riqueza cultural foram o que fizeram a diferença na escolha do local.

Um pequeno exemplo do impacto que projeto Baixio terá na região é o condomínio Ponta de Inhambupe, um residencial com um hotel. Durante a construção do condomínio residencial, 350 funcionários foram contratados, sendo que 85% deles eram oriundos da região. Em agosto, a empresa vai lançar um condomínio residencial, uma área comercial com diversas lojas. O Ponta de Inhambupe fica de frente para o rio e já tem 85% das unidades vendidas, conta.

Novidades
Este primeiro hotel terá o conceito de hotel boutique, com 29 suites. A unidade será operada pela rede Slaviero. Na área hoteleira, outra novidade em Baixio deverá ser uma segunda unidade do Fasano na Bahia. A Prima é proprietária do hotel da rede no Centro Histórico e pretende implantar uma unidade no litoral.

Segundo Luciano Lopes, a empresa vai anunciar em breve o acordo com uma grande operadora turística internacional.

Para ele, o comprometimento da Prima com desenvolvimento socioambiental do Baixio foi fundamental para o sucesso do projeto. “Não diria que isso nos trouxe facilidade, digo que foi fundamental, sem envolver as pessoas não há destino turístico. Em todos os locais do mundo em que se tentou isso, o resultado foi um fracasso”, ressalta.

Neste sentido, conta ele, a primeira atividade realizada foi um censo para conhecer melhor a realidade das pessoas. “Nós quisemos nos ambientar porque as pessoas serão nossas vizinhas”, diz. “Não queremos de maneira nenhuma que nossos clientes entrem em seus condomínios ou quartos de hotéis e fiquem trancados lá. Tem uma comunidade incrível com quem poderão interagir”, garante.

Sustentabilidade é o trunfo de projeto
O trabalho desenvolvido junto à população do Baixio é apontado como um dos grandes trunfos da Prima Empreendimentos na região, avalia o diretor-executivo. “Quando nós chegamos lá em 2005 tinham poucos empreendimentos turísticos implantados, então tinha pouca gente capacitada a atuar na atividade”, lembra.

A solução para tocar o projeto passou por investimentos em capacitações, que contaram com o apoio de entidades do Sistema S e do poder público. Segundo ele, foi fundamental para o desenvolvimento da região o esforço de levar o treinamento até a população.

“Eu trabalhei em um outro empreendimento em 2001 e o que se fazia naquela época era levar pessoas de Salvador, eram ônibus e mais ônibus para pegar as pessoas e levar para trabalhar no Litoral Norte. Essa realidade está se transformando”, destaca. “As pessoas estão cada vez mais morando próximas dos locais onde elas trabalham”.

Agora em agosto, a empresa vai começar a trabalhar numa formação específica de mão de obra para hotelaria, através do Instituto Voar, para atender os empreendimentos que serão lançados no próximo mês de agosto.

Segundo ele, esse investimento tem se refletido na transformação da realidade de muita gente. “Tem jovens que nem sonhavam em fazer uma universidade, mas depois de participarem conosco de programas sociais há dez anos atrás,  hoje cursam medicina, direito e gestão ambiental”, exemplifica.

 “Um destino turístico não é feito de uma hora para outra, o desenvolvimento é fruto de muito planejamento. Só depois é que se executa”, explica Lopes. “É preciso entender a cultura local, a história daquele povo que vive ali, quais são as tradições. Só a partir daí é que se pensa em quais serão os produtos que estarão neste destino”, destaca.

 

Fonte: Correio24horas

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