O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou recentemente a publicação, Brasil em números, Edição 2021. Trata-se de estudo editado anualmente pelo IBGE contendo informações sobre importantes aspectos da realidade brasileira. De acordo com a instituição, a cada edição, os assuntos abordados recebem a contribuição de destacados especialistas na área, por meio de comentários e da apresentação de dados, tabelas e gráficos. Como é um valioso instrumento de consulta e de base para análises e planejamento em diversas esferas e finalidades abordarei neste breve ensaio, os dados existentes sobre o estado de Sergipe.
Sergipe como já conhecido, é o estado com a menor dimensão territorial do Brasil, que possui 21.938.184 Km2 e 75 municípios, o que representa 0,26% do território brasileiro e 1,41% do território da Região Nordeste.
A evolução político-administrativa da quantidade de municípios em Sergipe no período de 1940/2019, foi a seguinte: 1940 – 42 municípios, 1950 – 42 municípios, 1960 – 62 municípios, 1970 – 74 municípios, 1980 – 74 municípios, 1990 – 74 municípios e 2000 – 75 municípios.
Discriminando-se analiticamente a criação histórica dos municípios sergipanos, a ordem é a seguinte:
Século XVI – é criado o primeiro munícipio de Sergipe em 1º de janeiro de 1590, São Cristóvão;
Século XVII – Sergipe ganha quatro municípios: Itabaiana em 1675, Neópolis em 1679, Santo Amaro das Brotas em 1697 e Lagarto em 1698;
Século XIX – são criados vinte e três municípios: Propriá em 1802, Laranjeiras em 1833, Tobias Barreto em 1835, Porto da Folha em 1835, Santa Luzia do Itanhy em 1835, Rosário do Catete em 1836, Aracaju em 1855, Indiaroba em 1856, Estância em 1848, Maruim em 1854, Itaporanga d’Ajuda em 1854, Boquim em 1857, Nossa Senhora das Dores em 1958, Arauá em 1870, Japaratuba em 1859, Nossa Senhor do Socorro em 1868 Riachão do Dantas em 1870, Siriri em 1874, Riachuelo em 1874, Gararu em 1877, Aquidabã em 1882, Capela em 1888 e Simão Dias em 1850.
Século XX – discriminando-se por décadas a evolução foi a seguinte:
Anos 1910 – Campo do Brito em 1913 e Itabaianinha em 1915;
Anos 1920 – Frei Paulo em 1920, Carmópolis em 1920, Brejo Grande em 1926, Muribeca em 1926, Japoatã em 1926, Salgado em 1927, Nossa Senhora da Glória em 1928 e Cedro de São João em 1928.
Anos 1930 – Ribeirópolis em 1934, Canhoba em 1937, Cristinápolis em 1938 e Divina Pastora em 1938.
Anos 1950 – Macambira em 1955, Malhada dos Bois em 1955, Malhador em 1955, Monte Alegre de Sergipe em 1955, Pinhão em 1955, Barra dos Coqueiros em 1955, Itabi em 1955, Pacatuba em 1955, Tomar do Geru em 1955, Umbaúba em 1955, Poço Verde em 1955, Santa Rosa de Lima em 1955, Amparo de São Francisco em 1955, Canindé de São Francisco em 1955, Carira em 1955, Graccho Cardoso em 1955, Pedrinhas em 1955, Cumbe em 1955 e Poço Redondo em 1956.
Anos 1960 – Ilha das Flores em 1960, Moita Bonita em 1963, São Francisco em 1963, Nossa Senhora Aparecida em 1965, Pedra Mole em 1965, São Domingos em 1965, Feira Nova em 1965, São Miguel do Aleixo em 1965, General Maynard em 1965, Areia Branca em 1965, Nossa Senhora de Lourdes em 1963, Pirambu em 1965 e Telha em 1965.
O último município criado em Sergipe foi Santana do São Francisco, instalado em 1993.
A população residente em Sergipe na base de 2010 era de 2.068.017 pessoas, com uma taxa de urbanização de 73,52%, uma taxa geométrica de crescimento anual de 1,49%, uma densidade demográfica de 94,35 hab/Km2 e um coeficiente de masculinidade de 94,55 (demonstrando que a maioria da população sergipana é composta por mulheres). Os dados mais recentes sinalizam que a população estimada de Sergipe em 2021 é de 2.338.474 pessoas.
Do ponto de vista político a média de pessoas por seção eleitoral em Sergipe é de 283, existindo 5.699 seções eleitorais para 1.610.407 eleitores. Registrando-se que nas eleições de 2020 Sergipe teve 91,17% dos votos válidos, 2,55% de votos brancos e 6,28% de votos nulos.
O custo médio da construção civil em Sergipe é de R$ 1.120,38/m2, o menor do Brasil.
A produção agrícola de Sergipe representa 0,4% da produção agrícola brasileira, a mesma participação do maior estado do Brasil, o Amazonas.
Do ponto de vista do quantitativo de unidades industriais na base de 2018 Sergipe contava com 992 unidades, empregando 42.777 pessoas e gerando R$ 1.265.096,00 de massa salarial. Nesta mesma base se 2018, as unidades industriais de Sergipe obtiveram de Receita Líquida o montante de R$ 9.325.325 mil, propiciando um valor Bruto de Produção Industrial de R$ 10.911.416 mil e um valor de transformação industrial de R$ 5.125.174 mil.
A geração de energia elétrica em Sergipe no período de 2018/2019 apresentou um crescimento de 47,7%, passando de 2.834 GWh para 4.146 GWh.
Sergipe possui 305 agências de turismo cadastradas para atender a demanda turística do estado.
Sergipe tem 2.263 mil telefones, sendo 2.142 mil telefones celulares e 121 mil telefones fixos.
Os recursos do Governo do Estado investidos em Ciência e Tecnologia no período de 2013 a 2018 foram os seguintes: 2013 – R$ 53,1 milhões, 2014 – R$103,4 milhões, 2015 – R$110,1 milhões, 2016 – R$137,3 milhões, 2017 – R$ 85,5 milhões e 2018 – R$ 82,0 milhões.
Estes foram os principais números que encontrei de Sergipe, especificados no material que tratou dos números do Brasil, refletem a grandeza de um território peculiar brasileiro e com pessoas de perfil hospitaleiro e feliz!