ARACAJU/SE, 3 de maio de 2024 , 23:33:36

logoajn1

Festas e a vacinação

Estamos chegando ao fim de mais um ano, com alguns problemas que não foram totalmente resolvidos. O principal deles é a COVID que continua fazendo vítimas e impactando os serviços de saúde.

O alerta se justifica porque em razão das festas de fim de ano é impossível não se ter grandes concentrações de pessoas, a exemplo dos réveillons nas Capitais e grandes cidades do país, como Rio de Janeiro e sua famosa virada na Praia de Copacabana; ou São Paulo e a virada da sua mais famosa avenida, a Paulista; ou mesmo, a nossa bela Aracaju, com a virada da Praia de Atalaia.

Isso sem contar as reuniões familiares que costumam reunir dezenas de pessoas, clubes sociais, condomínios e resorts, entre outros locais.

Acabam as festas de fim de ano e já começam os festejos de Momo. Na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, os famosos ensaios dos blocos e escolas de samba atraem centenas de pessoas por dia, e ao final, serão milhares de pessoas que terão contato antes do carnaval. E no carnaval, milhões de foliões nas ruas de Salvador, Olinda, São Paulo e Rio de Janeiro, estarão em contato muito próximo.

Dito isto, é preciso ver que os dados do Ministério da Saúde sobre a cobertura vacinal contra a COVID são ridículos. O Brasil não alcançou 55% da população, e as últimas doses de reforço com a vacina bivalente, não alcançaram 20%. O que significa dizer que estamos com a porta aberta para um surto da doença que ainda impacta muitos países.

A COVID está controlada, porém não foi eliminada. O vírus com suas variantes continua circulando entre nós e fazendo muitos estragos.

Precisamos estimular as pessoas a se prevenirem através da imunização com as vacinas disponíveis no sistema público de saúde, e também conclamar aqueles que estejam com sintomas da doença para que não participem de aglomerações sem os cuidados mínimos, a exemplo do uso de máscaras.

Não se trata de alarmismos. É a realidade que se apresenta com toda a sua força e compromete a saúde de todos.

A responsabilidade é do Estado, da sociedade e de cada um de nós. A ignorância seja por acreditar nas mensagens mentirosas da internet ou no posicionamento de gente sem escrúpulo que não está nem aí para o que possa acontecer, só nos levará à morte e ao sofrimento. Que 2024 não seja a nova versão dos anos da pandemia.