Uma análise da marca Spotify
Quem não gosta de música bom sujeito não é. Ela nos inspira a dançar, relaxar, chorar…E isso significa que: música é um grande negócio!
Essa realidade é comprovada pela quantidade absurda de produção musical que o mundo vivencia há séculos. O Spotify, por exemplo, é o serviço de streaming de música mais conhecido do mundo, com aproximadamente 35 milhões de usuários ao redor do planeta. Um dado bem interessante é que 19 milhões utilizam a versão com anúncios. É ou não um grande negócio?
Nesta segunda-feira, 1º de abril, a plataforma divulgou a segunda edição do “Spotify Advertising Hits”, revelando as dez campanhas de marcas e agências que se destacaram pelas melhores publicidades no aplicativo em 2023. Na lista, estão: Brahma, Ipiranga, Johnson’s, Jontex, McDonald’s, Nubank, OMO, Salon Line, Samsung e Volkswagen.
A REVOLUÇÃO
O Spotify surgiu em 2006 na Suécia e, desde então, revolucionou a história e a forma como as pessoas consomem música. Antes da plataforma, a indústria fonográfica baseava-se principalmente em downloads de músicas pela internet e em CDs físicos.
Desde o início, eles se posicionaram como uma alternativa acessível e legal ao compartilhamento de arquivos piratas, oferecendo um catálogo ao alcance de todos os seus usuários.
Além disso, o Spotify aproveitou essa oportunidade para abrir espaço para os anunciantes. Com o poder do streaming de áudio, as marcas podem personalizar sua mensagem conforme o contexto do seu público. O “Spotify Advertising Hits” é a prova disso.
A EXPERIÊNCIA
O DNA da marca é fortemente impregnado com inovação e acessibilidade, o que faz toda a diferença para o usuário. Três exemplos:
– Aplicativo Intuitivo: você encontra o que deseja com facilidade (e felicidade), até mesmo aquela música de “1900 e bolinha”.
– Personalização: a possibilidade de organizar as músicas favoritas em playlists, assim como quando você gravava um CD com suas músicas favoritas conforme seu “mood do dia” = humor.
– Algoritmos de recomendação: também são um trunfo da experiência, oferecendo músicas conforme seu gosto, tanto com a descoberta de novos hits quanto com músicas que você já conhecia, mas neeem lembrava mais.
O CONTEÚDO GERADO PELO USUÁRIO
A plataforma de streaming aplica muito bem a integração com redes sociais e o UGC (user generated content). Todo final de ano, o aplicativo libera uma lista que contabiliza as horas que você passou lá e o que você mais gostou de ouvir. Reúne todos esses dados de uma maneira “instagramável” e, de quebra, gera um gatilho de reciprocidade (uma mensagem do seu artista favorito).
Esse incentivo vai além da curiosidade de saber o que o seu coleguinha curte. É a famosa prova social: você sabe que todo mundo está usando o aplicativo. Além disso, ativa o famoso “FOMO – medo de estar perdendo algo” ou “não quero ficar de fora disso”.
O Spotify não é apenas um case de branding; é uma parte da vida de milhões de pessoas em todo o mundo e uma forma inteligente das marcas se posicionarem. O que você, empresário, aprende com isso? Aplique essas estratégias que fizerem sentido para o seu negócio.
